sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Feliz Natal! Feliz Ano Novo!

 

Desejo a todos um Feliz Natal! Foi um ano difícil de atravessar e me fez aprender muitas coisas. Continuo valorizando as boas amizades, a sinceridade, a honestidade e determinação para ultrapassar dificuldades! Continuo valorizando a atitude de não ficar reclamando da vida, de buscar forças para vencer as dificuldades. Todo dia surge algo novo, de bom e ruim! A parte boa é para ser bem vivida e aproveitada. A parte ruim precisa ser enfrentada de frente. Não dá pra fugir dos problemas, a rota de fuga teria que ser muito grande. Desejo a todos tudo de bom! Espero que todos em 2021 sejam felizes para viver e aproveitar o que a vida lhes proporcionar de bom! Espero que esta seja a maior parte! Também desejo a todos muito força para enfrentar seus problemas, pequenos e grandes, sejam eles quais forem. Muita saúde e sucesso para todos!

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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Orientação de TCC

Está precisando de ajuda no seu TCC?  Sim,  orientação  de  TCC  em   gestão  de  projetos  é comigo mesmo!   Eu gostaria de ajudar você a vencer esse desafio. Sou professor de cursos MBA  e  conteudista  com   larga  experiência  na  elaboração  de  materiais  didáticos  e instrucionais, bem como artigos acadêmicos.  

Você  terá  as  vantagens  de  um  trabalho com qualidade técnica, sigilo, pontualidade e segurança.   

Entre em contato através do whatsapp 11 95617-0115.

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sábado, 13 de novembro de 2021

Na Bronca com o Chefe

 


Chefes são assim mesmo! Eles podem te ajudar, mas também podem te ferrar. Esse episódio retratado nos quadrinhos aí em cima é apenas um exemplo, e dos mais banais. Há muitos casos, bem piores do que esse. Se você nunca trabalhou em uma empresa tendo que responder para um chefe, talvez não entenda o que estou dizendo. Mas, se você já teve um chefe, sabe sobre o que estou falando. E não sou apenas eu! Não é a toa que existem muitos livros e artigos que detonam os chefes ruins e medíocres e poucos que elogiam a personalidade dessas figurinhas difíceis. Eles e elas participam dos treinamentos de liderança, em primeiro lugar por que são obrigados por seus empregadores, e também para cantar de galo e dizer que estão "alinhados com as novas tendências de flexibilidade e de dar espaço para os subordinados". Alguns até citam os "benefícios da liderança servidora". Tudo balela. No relacionamento do dia a dia com seus subordinados nada disso aparece. Eles nunca deixam de ser as malas sem alça que sempre foram! Por que será? Até os chefes que são considerados gênios em seus ramos de negócio são retratados, na maior parte das vezes, como animais desalmados e insensíveis. Chefes homens chamados de bestas quadradas e chefes mulheres chamadas de bruxas traiçoeiras. Já faz tempo que o amor pelos chefes é tão verdadeiro quanto o Papai Noel e o lobisomem. Ei, pera aí um pouquinho, é que no lobisomem você acredita? Sim, já entendi, ele é o seu chefe.

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Fazendo as Coisas Acontecerem

 

Outro dia, me encontrei perguntando: - Desde quando o gerenciamento de projetos é uma coisa fácil? Depois de algum tempo acabei me deparando com o livro Making Things Happen: Mastering Project Management de Scott Berkun, publicado em março de 2008, com muita coisa interessante.


Sobre o autor, vale citar outros de seus livros como Mitos da Inovação, de 2007, Confissões de um Orador Público, de 2010, e o recente How Design Makes the World, de 2020.

Eu acho que ainda não encontrei uma resposta que preenchesse todas as indagações da minha enorme curiosidade, mas, e daí? Talvez isso nunca aconteça. Daqui pra frente nesse post estou abrindo enormes aspas para o Sr. Berkun.

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Em muitas organizações, a pessoa que lidera um projeto ... não tem o cargo de gerente de projeto . Isso está okay.    Todos gerenciam projetos em seu trabalho diário, sejam sozinhos ou liderando uma equipe. Por enquanto, essas distinções não são importantes.  Minha intenção é capturar o que torna os  projetos  bem-sucedidos  e  como  as  pessoas que lideram os projetos o fazem.  Essas  estratégias  não  requerem  hierarquias,  cargos  ou métodos específicos.  Portanto,  se  você  trabalha  em um projeto e tem pelo menos alguma  responsabilidade  por  seu  resultado,  o que se segue se aplica a você.  E  se  acontecer  de seu cartão de visita dizer  gerente de projeto, tanto melhor.

O primeiro capítulo do livro Making Things Happen: Mastering Project Management traz um breve histórico de projetos e por que devemos aprender com o que outros fizeram. O gerenciamento de projetos, como uma ideia, vem de um longo caminho. Se você pensar em todas as coisas que foram construídas na história da civilização, temos milhares de anos de experiência em projetos para aprender. Uma linha pontilhada pode ser traçada para ligar os desenvolvedores de software de hoje até os construtores das pirâmides egípcias ou os arquitetos dos aquedutos romanos. Em suas respectivas épocas, os gerentes de projeto desempenharam funções semelhantes, aplicando tecnologia aos problemas relevantes da época. Ainda hoje, quando a maioria das pessoas tenta melhorar a forma como seus projetos de desenvolvimento de software são gerenciados, é raro que prestem atenção às lições aprendidas no passado. A linha do tempo que usamos como escopo para o conhecimento útil está muito mais próxima dos dias atuais do que deveria estar.

A história dos projetos de engenharia revela que a maioria dos projetos tem fortes semelhanças. Eles têm requisitos, designs e restrições. Eles dependem de comunicação, tomada de decisão e combinações de pensamento criativo e lógico. Os projetos geralmente envolvem um cronograma, um orçamento e um cliente. Mais importante ainda, a tarefa central dos projetos é combinar as obras de diferentes pessoas em um todo único e coerente que seja útil para pessoas ou para clientes. Quer um projeto seja construído em HTML, C ++ ou cimento e aço, há um conjunto de conceitos básicos inegáveis que a maioria dos projetos compartilha.

Meu interesse em conhecer as melhores maneiras de liderar os esforços de desenvolvimento de software, me levou a estudar outros campos para ver como eles resolviam os desafios centrais de seus projetos. Eu me perguntei como projetos como o Telescópio Espacial Hubble e o Boeing 777 foram projetados e construídos. Eu poderia reutilizar algo de suas especificações complexas e processos de planejamento? Ou quando o edifício Chrysler Building foi construído na cidade de Nova York e o Partenon em Atenas, os líderes do projeto planejaram e estimaram sua construção da mesma forma que meus programadores? Quais foram as diferenças interessantes e o que pode ser ganho examinando essas diferenças?

Mas não é só isso. E quanto à produção de filmes? O lançamento da Apollo 13? Examinando essas questões, pude ver como conduzir equipes de projeto de uma nova maneira.

No entanto, essas perguntas nem sempre fornecem respostas óbvias. Não posso prometer que você fará o lançamento mais cedo ou fará um planejamento melhor, especificamente porque os conselhos do livro foram influenciados por essas fontes. Mas sei que, quando voltei ao mundo do software depois de procurar outro lugar, meus próprios processos e ferramentas pareciam diferentes para mim. Encontrei maneiras de mudá-los que não havia considerado antes. No geral, percebi que muitas das abordagens e comparações úteis que encontrei nunca foram mencionadas durante meus estudos de ciência da computação na faculdade. Eles nunca foram discutidos em conferências do setor de tecnologia ou escritos em revistas especializadas.

As principais lições de minhas investigações no passado estão resumidas nos três pontos a seguir:

O gerenciamento de projetos e o desenvolvimento de software não são artes sagradas - Qualquer trabalho de engenharia moderna é uma nova entrada na longa história de fazer coisas. As tecnologias e habilidades podem mudar, mas muitos dos principais desafios que tornam a engenharia difícil permanecem. Todas as coisas, sejam linguagens de programação ou metodologias de desenvolvimento, são únicas em alguns aspectos, mas derivadas em outros. Mas se quisermos reutilizar o máximo de conhecimento que pudermos do passado, precisamos nos certificar de que estamos abertos para examinar os dois aspectos - o único e o derivado - em comparação com o que veio antes.

Quanto mais simples for sua visão do que você faz, mais poder e foco você terá ao fazê-lo. Se mantivermos uma visão simples de nosso trabalho, podemos encontrar comparações úteis com outras maneiras de fazer as coisas que existem ao nosso redor. Haverá mais exemplos e lições da história e das indústrias modernas que podem ser extraídas, comparadas e contrastadas. Isso é semelhante ao conceito definido pela palavra japonesa shoshin - que significa mente de iniciante, ou mente aberta - uma parte essencial de muitas disciplinas de artes marciais. Ficar curioso e aberto é o que torna o crescimento possível, e é preciso prática para manter essa mentalidade. Para continuar aprendendo, temos que evitar a tentação de cair em visões estreitas e seguras do que fazemos.

Simples não significa fácil. Os melhores atletas, escritores, programadores e gerentes tendem a ser aqueles que sempre vêem o que fazem como algo simples por natureza, mas ao mesmo tempo difícil. Lembre-se de que simples não é a mesma coisa que fácil. Por exemplo, é uma coisa simples correr uma maratona. Você começa a correr e não para até atingir 26,2 milhas. O que poderia ser mais simples? O fato de ser difícil não nega sua simplicidade. Liderança e gerenciamento também são difíceis, mas sua natureza - fazer as coisas de uma maneira específica em direção a uma meta específica - é simples".

Bem, vamos ficar por aqui. No próximo post, ainda com grandes aspas para Scott Berkun, vamos continuar explorando o truque de aprender o máximo possível com as falhas de outras pessoas. Até a próxima!

terça-feira, 19 de outubro de 2021

A Ameaça Oculta nas Ferramentas de Software de Colaboração

 

As organizações correm o risco das chamadas deficiências de conformidade e proteção contra desastres, segundo artigo de Ajay Bhatia, de outubro de 2021, cujo link encontra-se no final desse post. Aqui, um resumo com os aspectos mais importantes destacados no mencionado artigo.

Apenas no primeiro ano da pandemia COVID-19, os funcionários dos Estados Unidos aumentaram o uso de mensagens instantâneas (IM) e outras ferramentas de colaboração (sem incluir o e-mail) em 13%, de acordo com  uma pesquisa recente  da  Veritas Technologies

Bhatia afirma que com a continuação do trabalho remoto os funcionários continuarão a recorrer a canais de comunicação alternativos (Zoom, Microsoft Teams, dentre outros).

O problema > A pesquisa da Veritas Technologies descobriu que 68% dos trabalhadores de escritório nos EUA admitem compartilhar dados confidenciais e críticos da empresa usando essas ferramentas. Além disso, 58% disseram que salvam suas próprias cópias de informações comerciais compartilhadas por mensagens instantâneas, enquanto 51% disseram que apagam essas informações totalmente. 

A preocupação de Bhatia se estende até as multas que as empresas poderão sofrer por violação de dados. Multas que seriam cobradas das empresas pelos órgãos reguladores.

É aqui que mora o perigo:

O aumento de 13% no uso de aplicativos como Zoom e Microsoft Teams, mencionados acima, significa que os funcionários gastam em média duas horas e meia por dia nessas ferramentas, com 27% dos funcionários gastando mais da metade de sua semana de trabalho com elas.

Os funcionários admitiram compartilhar informações confidenciais de clientes (13%), detalhes sobre questões de RH (10%), contratos (10%), planos de negócios (10%) e até mesmo resultados de testes COVID-19 (12%) em ferramentas de mensagens e colaboração. 

Para Bhatia, isso é bastante comprometedor do ponto de vista da segurança da informação.

Fazendo coisas da empresa recebendo entradas vindo de ferramentas de software não oficiais!

Uma quantidade significativa de negócios agora é conduzida rotineiramente nesses canais e os funcionários estão considerando os acordos vinculativos. Por exemplo, como resultado do recebimento de informações por meio de ferramentas de mensagens e colaboração, quase 24% dos funcionários aceitaram e processaram um pedido, 25% aceitaram uma referência para um candidato a emprego e 20% aceitaram uma versão assinada de um contrato. 

A pesquisa também revelou que, embora os funcionários usem essas ferramentas para fechar negócios, processar pedidos e concordar com aumentos salariais, muitos acreditam que não há registro formal dessas discussões ou acordos. Na verdade, apenas 56% disseram acreditar que seus empregadores estão guardando essas informações. Se tais coisas fossem feitas usando apenas ferramentas oficiais, 100% das empresas seriam obrigadas a fazer registros formais e guardar essas informações.

E-mail é o cara!

Quando questionados sobre quais métodos de comunicação fornecem a prova mais confiável de que um acordo é vinculativo, as respostas não parecem se basear na capacidade das empresas de capturar a discussão como evidência:

O e-mail é visto como uma afirmação confiável de um acordo por 96%, seguido por uma assinatura eletrônica por 95%. Mas as mensagens instantâneas eram confiáveis ​​por 93%, as mensagens de texto por 89% e até a mídia social era vista como uma prova confiável por 68%. Inacredidável!

Eliminando o risco!

Os funcionários estão compartilhando dados confidenciais com essas ferramentas, embora 39% tenham dito que receberam advertências e repreensões de seus superiores por conta disso. Essas advertências podem ter sido em vão, uma vez que 75% também disseram que continuariam a compartilhar esse tipo de informação no futuro.

É claro que restringir os funcionários a métodos “aprovados” de comunicação não é eficaz. Em vez disso, a resposta é: não lute contra isso, conserte.

Mas como a alta gerência conserta isso?

Aqui a alta gerência significa os donos e donas da empresa, diretores, chefes e principais gestores.

São sugestões de Bathia para recuperar o controle dos dados da empresa que os funcionários estão compartilhando por meio de ferramentas de colaboração e mensagens:

Ouvir antes de padronizar  - Ouça os funcionários antes de padronizar um conjunto de ferramentas de colaboração e mensagens. As ferramentas que a empresa possui podem “atender às necessidades da empresa”, mas os funcionários acham que atendem às necessidades deles? Discutir ativamente quais ferramentas de mensagem e colaboração os funcionários desejam usar antes de definir limites.

Criação de uma política para compartilhamento de informações  - Responda a seguinte pergunta: - Existem certos tipos de informações que os funcionários não podem compartilhar em ferramentas específicas de mensagens e colaboração? Depois, faça um esforço para conscientizar os funcionários. Também considere permitir que eles e elas compartilhem outras formas de informação (fora do grupo de informações confidenciais e obrigatórias) usando ferramentas com as quais se sentem mais confortáveis. Sua flexibilidade e sua compreensão clara do que pode e não pode ser feito ajudará a controlar o compartilhamento de informações confidenciais em ferramentas proibidas.

Treinar todos os funcionários sobre as políticas e ferramentas implantadas  - Isso não costuma ser dito, mas o compartilhamento de informações não autorizadas em aplicativos não autorizados ocorre simplesmente porque os funcionários não conhecem ou entendem totalmente   as ferramentas disponíveis, nem as consequências para os negócios do uso de aplicativos não autorizados se ocorrer uma violação de dados.

Os dados de negócios agora estão em todos os lugares, uma tendência que começou antes da pandemia, mas foi dramaticamente aumentada por ela. Negócios estão sendo feitos, pedidos estão sendo processados ​​e informações pessoais confidenciais estão sendo compartilhadas por meio de um número sem precedentes de ferramentas de mensagens e colaboração. É fundamental que as organizações comecem a incluir esse volume crescente de dados na proteção de dados e no envelope de conformidade da empresa.

Link para o artigo > https://www.securitymagazine.com/blogs/14-security-blog/post/96219-the-hidden-threat-of-business-collaboration-tools


sábado, 2 de outubro de 2021

O Gerente de Projetos do Futuro Próximo

 

Temos observado nos últimos anos uma evolução dos padrões e técnicas de gerenciamento de projetos com o surgimento de novas tecnologias. 

Os profissionais de gerenciamento de projetos já entenderam que o sucesso em seu campo de atuação depende muito de sua capacidade de compreender rapidamente as mudanças que surgem e seus impactos nos projetos e, no menor tempo possível, fazer as necessárias adaptações. Afinal, é preciso se adaptar para sobreviver. 

Por esse motivo, acompanhar as tendências no gerenciamento de projetos, conhecendo as metodologias mais recentes e as ferramentas de software mais avançadas, pode ajudar as empresas e aos gerentes de projeto que nela trabalham a aumentar a probabilidade de sucesso nos seus projetos.

Como será o gerenciamento de projetos no futuro próximo?

Como o gerenciamento de projetos é composto de várias partes que se relacionam entre si, existem muitas áreas que podem ser afetadas pelas mudanças sinalizadas pelas tendências que emergem no horizonte próximo. Vejamos, então, algumas dessas prováveis mudanças.

Aumento da demanda por ferramentas e profissionais de gerenciamento de projetos

Os gerentes de projeto hoje têm uma função muito mais complicada do que simplesmente organizar e acompanhar as atividades de um projeto. O cargo foi reconhecido como uma posição de liderança. Isso significa que os profissionais contratados devem trazer na bagagem um importante conjunto de conhecimentos e habilidades para o projeto que não podem ser replicados por um software de gerenciamento de projetos. Assim sendo, muitas empresas estão percebendo que um gerente de projeto qualificado traz mais para o negócio do que apenas a sua capacidade de planejar, executar, controlar e acompanhar o andamento do projeto através de um software de gerenciamento de projetos. A expectativa é que as empresas reconheçam que esses profissionais oferecem um maior retorno sobre o investimento.

Maior ênfase nos “Soft Skills”

Para aqueles que trabalham em gerenciamento de projetos, é provável que haja uma expectativa maior para as habilidades pessoais menos tangíveis, também chamadas de “soft skills”. Como o gerente de projetos é considerado o líder em qualquer equipe de projeto, é importante que ele (ou ela) seja capaz de trabalhar bem com todas as partes interessadas e possa comunicar claramente tudo aquilo que se espera de um projeto. O PMI (Project Management Institute) identifica as sete habilidades básicas consideradas mais críticas para os gerentes de projeto:

  • Motivação
  • Liderança
  • Organização
  • Tomada de decisão
  • Gestão de conflitos
  • Comunicação
  • Construção de confiança

Essas habilidades têm grande impacto sobre o trabalho desenvolvido na equipe do projeto, determinando o nível de cooperação entre os membros da equipe, do início até a conclusão do projeto. Não importa se um projeto é bem planejado. Haverá problemas se a equipe tem dificuldades para trabalhar em conjunto ou se não confiar no líder. Isso, certamente, prejudicará o projeto. Um gerente de projeto que domine as sete habilidades acima mencionadas terá maior probabilidade de sucesso, mantendo a equipe engajada aos objetivos do projeto, com todos “remando para que o barco siga na mesma direção”, reduzindo distrações, gerenciamento conflitos e assim garantindo que todos os aspectos do projeto tenham sido mapeados e claramente comunicados. 

Integração de tecnologia cada vez mais complexa

À medida que a Internet das Coisas (IoT - Internet of Things) continua a evoluir, haverá um crescimento contínuo na comunicação entre os profissionais de gerenciamento de projetos e os dispositivos inteligentes. Isso possibilitará o acesso a uma massa enorme de informações.  Já a Inteligência Artificial (IA) está evoluindo para auxiliar os gerentes de projeto na coleta de informações, análise de dados e no uso desses dados para melhorar a forma como o projeto faz suas entregas, com mais qualidade e agilidade. Esses processos aprimorados permitem que o projeto seja melhor em vários aspectos como, por exemplo, no gerenciamento de riscos, no gerenciamento de recursos e na análise em tempo real da evolução dos resultados de um projeto. 

Um relatório do PMI identifica seis tecnologias com maior potencial de impacto no trabalho dos gerentes de projetos:

  • Aprendizado de máquina (machine learning): O processo em que os computadores aprendem a responder de forma humana por meio da análise de dados usando métodos computacionais.
  • Aprendizado profundo (deep learning): um subconjunto do aprendizado de máquina em que os dados são analisados ​​por redes neurais de várias camadas inspiradas no funcionamento do cérebro humano.
  • Automação robótica de processos (RPA ou Robotic Process Automation): software capaz de trabalhar por muitas horas de forma consistente, projetado para lidar com tarefas básicas e repetitivas, reduzindo as horas de trabalho necessárias para concluí-las.
  • Gerenciamento de decisão: o uso de IA para analisar dados e gerar opções e resultados possíveis com base na lógica computacional.
  • Sistemas baseados em conhecimento: um programa de computador que extrai dados de uma base de conhecimento e usa seu mecanismo de dedução para gerar soluções para problemas complexos.
  • Sistemas especialistas: uma das primeiras formas de IA usando arquitetura baseada em conhecimento. Um sistema de computador programado para imitar as habilidades de tomada de decisão de um especialista humano.

Muito interessante e, ao mesmo tempo, preocupante! Mas isso é tema para outros artigos.

De um modo ou de outro, à medida que essas tecnologias continuam a evoluir, os gerentes de projeto encontrarão ferramentas cada vez mais sofisticadas para ajudá-los a trabalhar e vencer os desafios enfrentados em seus projetos. Nesse processo, em nome dos ganhos de produtividade, algumas pessoas serão substituídas por máquinas! Novamente, isso é assunto para artigos futuros.

Colaboração aprimorada

Mesmo a tecnologia mais sofisticada tem impacto limitado, a menos que seja combinada com a colaboração humana. Nesse momento que vivemos essa é a pura verdade. Essa necessidade de colaboração humana, tão importante, levará ao desenvolvimento de ferramentas de software de colaboração ainda mais abrangentes, capazes de melhorar o fluxo de trabalho e manter os gerentes de projeto em contato com as partes interessadas do projeto.

Foco no ajuste da melhor abordagem de gestão para o projeto

O gerente de projeto de hoje supervisiona projetos cada vez mais complexos e espera-se que seja capaz de ajustar sua abordagem conforme necessário para garantir que o projeto avance e alcance suas metas. Os clientes dos projetos também não esperam por menos. As abordagens híbridas de gerenciamento de projetos, que combinam agilidade com técnicas tradicionais da gestão baseada em planos, serão muito exploradas. O gerente de projetos não deve se comportar como um torcedor de metodologia, como se fosse um time de futebol, fechando os olhos para tudo aquilo que não está nos procedimentos de sua metodologia preferida. Gerentes de projeto não podem agir como fanáticos. Gerentes de projeto não podem se dar esse luxo. Se o fizerem, correm o risco de pagar um preço muito alto com o fracasso do projeto. É isso aí, até a próxima!

 

Para ler sobre desafios para os gerentes de projetos acesse > http://h12sse.blogspot.com/2020/02/mais-desafios-para-os-gerentes-de.html

Para ler sobre soft skills acesse > http://h12sse.blogspot.com/2021/01/a-tendencia-da-enfase-nos-soft-skills.html

Para ler sobre o impacto da inteligência artificial na gestão de projetos acesse > http://h12sse.blogspot.com/2021/01/o-impacto-da-ia-e-data-analytics-na.html

Para ler sobre diferentes métodos ágeis acesse > http://h12sse.blogspot.com/2021/02/uma-visao-geral-de-diferentes-metodos.html

 

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quinta-feira, 16 de setembro de 2021

12 Empresas de Robótica na Vanguarda da Inovação

Os robôs estão dominando o mundo. Não ainda, não agora, não já nesse momento. Mas, não duvidem, vai acontecer. Os robôs estão se tornando cada vez mais presentes em quase todos os setores, incluindo aqueles que são fundamentais, como saúde, educação, manufatura e defesa.

 

Nos EUA, as empresas de robótica combinam engenharia e ciência para criar produtos verdadeiramente inovadores - que fazem melhor aquilo que nós humanos fazemos. Essas coisas dotadas de inteligência, usadas, por exemplo, na montagem de carros ou na realização de cirurgias, estão mudando a maneira como vivemos e trabalhamos.

 

 

1)- Skydio: projeta e fabrica drones com visão computacional, utilizando tecnologia de inteligência artificial para aplicações em inspeção autônoma. 

Acesse > https://www.skydio.com/   

 

 

2)- Righthand Robotics: desenvolve tecnologia robótica com capacidade de realizar várias tarefas como, por exemplo, selecionar e classificar itens para reduzir rapidamente a quantidade de tempo que um pedido leva para ser atendido, dando aos bots o apelido de selecionadores.

Acesse > https://www.righthandrobotics.com/

 

 

3)- Nuro: está levando a tecnologia robótica para a vanguarda da vida cotidiana, desenvolvendo tecnologia que ajuda as pessoas a usarem de forma mais eficiente nossos recursos, tempo e atenção. O principal produto da empresa é uma linha de veículos rodoviários totalmente autônomos feitos para transportar mercadorias de maneira rápida, segura e acessível, reforçada por um design de interior flexível para lidar com tarefas que vão desde a coleta de roupas na lavanderia à entrega de mantimentos comprados no supermercado.

Acesse > https://www.nuro.ai/

 

4)- Ouster: se tornou um pioneiro da revolução autônoma, produzindo e fabricando tecnologia de sensor LIDAR tridimensional (ou LIDAR 3D) que desempenha um papel crucial em permitir que as máquinas percebam seus arredores. A empresa trabalha com engenharia robótica, veículos autônomos, tecnologia de mapeamento e sistemas de segurança, com parceiros como Honeywell, Kudan e Mechaspin.

Acesse > https://ouster.com/

 

Sobre o LIDAR  (LIght Detection And Ranging) é um sensor remoto à laser, ativo a bordo de plataformas tripuladas ou não tripuladas, que usa um método direto de captura de dados. O 3D LiDAR (também scanner a laser 3D) detectam o seu ambiente quase sem lacunas, se os objetos se movem ou não. Por isso, os sensores 3D LiDAR são ideais para tarefas como a proteção contra colisão em veículos automáticos ou a detecção de objetos.

 

 

5)- CANVAS:  fabrica um carrinho robótico autônomo para uso em pisos de fábricas. Equipado com câmeras estéreo que têm uma visão 3D completa do chão ao teto, sensores que funcionam como para-choques virtuais e luzes LED brilhantes que alertam as pessoas sobre sua presença, ele coleta e envia dados em tempo real sobre tempos de rota, gargalos e outros fatores que afetam a segurança e a eficiência do local de trabalho. 

Acesse > https://www.youtube.com/watch?v=e9PsHFgWaxc

 

 

6)-  A Piaggio Fast Forward é uma empresa de robótica dedicada à criação de soluções leves de mobilidade para pessoas e bens. O robô carro-chefe da empresa, o Gita, é feito para seguir as pessoas e pode carregar até 45 libras de pêso. O Gita pode ser usado para carregar tudo, desde livros até compras. Acesse >   https://www.mygita.com/#home

 

7)-  Anduril : produtos de aplicação militar e de segurança como torres de sentinela e drones militares inteligentes.

Acesse > https://www.anduril.com/  

 

8)-  Diligent Robotics: os robôs habilitados com IA da Diligent são projetados para trabalhar com pessoas em ambientes cotidianos. O robô autônomo “Moxi” da empresa pode ser deixado sozinho para realizar tarefas logísticas demoradas em hospitais, como configurar quartos de pacientes e reabastecer salas de suprimentos. Capaz de navegar por corredores de hospitais e outros espaços apertados, Moxi é até imbuído de inteligência social que é transmitida por meio de movimentos de sua cabeça e olhos de LED.

Acesse >   https://www.diligentrobots.com/moxi

 

9)- Barrett:  fabrica braços e mãos articulados - chamados de manipuladores robóticos avançados - para uma variedade de aplicações. O braço WAM imita graça e destreza humanas. O BarrettHand da série BH8 da empresa pode agarrar uma variedade de objetos diferentes. E Burt® é projetado para treinamento de reabilitação de extremidades superiores e pesquisa robótica.

Acesse >  https://medical.barrett.com/

 

 

10)- Sarcos:  constrói três tipos de robôs que executam funções muito diferentes, usados para explorar tanques de armazenamento, veículos, outras equipamentos e dispositivos. O robô Guardian S é operável de longas distâncias, pode enfrentar terrenos difíceis como escadas e passar por encanamentos. O Guardian GT é feito para tarefas díspares, como levantamento de peso e soldagem. Ele também tem aplicações em primeiros socorros e logística. O Guardian XO é um exoesqueleto industrial motorizado e sem amarras que melhora a força e a resistência humanas sem restringir a liberdade de movimento do operador.

Acesse > https://www.sarcos.com/      

 

11)- Boston Dnamics: faz uma série de robôs diferentes com destreza humana e animal. Alguns exemplos: o SpotMini, um robô ágil que manuseia objetos, sobe escadas e opera em escritórios, residências e ao ar livre. Há também o Atlas, um humanoide dinâmico que usa equilíbrio e habilidades de corpo inteiro para conseguir a manipulação móvel com as duas mãos. Também destaca-se o WildCat, um quadrúpede veloz que usa um andar galopante como um cachorro ou cavalo e se inclina para manter a tração e o equilíbrio. 

Acesse >  https://www.bostondynamics.com/atlas   

 

12)- Anybots: Equipado com um alto-falante, câmera e tela de vídeo, os robôs Anybots funcionam como avatares remotos que são controlados por meio de uma interface baseada em navegador e se conectam à Web por Wi-Fi. Digamos que você esteja em Chicago e também queira estar em Taiwan. Seu robô - que possui um sistema de orientação integrado, recursos de streaming de vídeo ao vivo e é dirigido com as setas do teclado do computador - pode atuar como um substituto.

Acesse >  http://www.anybots.com/

 

 

É isso aí, até a próxima!

 

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terça-feira, 7 de setembro de 2021

Vença o Desafio do seu TCC


Problemas com o seu TCC? Eu posso te ajudar a vencer esse desafio!

Sou professor de cursos MBA  e  conteudista  com   larga  experiência  na  elaboração  de  materiais  didáticos  e instrucionais, bem como monografias e artigos acadêmicos.  

Você  terá  as  vantagens  de  um  trabalho com qualidade técnica, sigilo, pontualidade e segurança.   

Entre em contato através do whatsapp 11 95617-0115.

E-mail: h12sblog@gmail.com

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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Eficácia das Equipes do Ponto de Vista do Gerente de Projetos

 

As condições básicas para a eficácia das equipes de projeto, do ponto de vista do gerente de projetos ou de uma equipe de gerenciamento de projetos (adotada em projetos maiores), incluem cinco fatores que podem afetar a qualidade da produção da equipe, direta ou indiretamente, por meio do impacto que têm sobre os processos da equipe, que são os seguintes: propósito claro, tarefas apropriadas, tamanho apropriado, composição equilibrada e sistemas de recompensa.


Propósito claro – O gerente de projetos (ou a equipe de gerenciamento de projetos) deverá (ão) definir um conjunto de metas que são compartilhados e compreendidos por todos os membros da equipe.  O alcance dessas metas estabelece o valor que se espera criar para a organização.

Tarefas apropriadas - São as tarefas importantes que estão claramente relacionadas à estratégia da organização e ao propósito da equipe. Tarefas apropriadas necessitam da atenção do gerente de projetos. Os tópicos levantados nas reuniões do gerente de projetos junto com a equipe devem levar em conta um equilíbrio adequado entre questões administrativas, operacionais e estratégicas, bem como informações, discussão e tomada de decisões.

Tamanho apropriado – As equipes de projeto eficazes não são muito grandes. Se o projeto é gerenciado por apenas um gerente de projetos, o tamanho da gerencia já estará definido com apenas um gerente. Na mesma medida, uma equipe que gerencia um projeto não deve ser muito grande. A regra básica é formar a menor equipe possível para que o trabalho seja feito.

Composição Equilibrada – No caso de equipes de gerenciamento de projetos, devem ser compostas pela combinação certa de pessoas, levando em conta as competências e personalidades dos membros da equipe, e o grau de diversidade da equipe. Pessoas com competências complementares que trabalhem juntas e cooperem.

Sistemas de recompensa – As equipes eficazes de projeto devem ser recompensadas pelos resultados alcançados pela equipe e pela colaboração multifuncional entre os membros. Portanto, um sistema de reconhecimento e recompensa deve ser implementado pela organização para reconhecer os resultados do projeto e recompensar seu bom desempenho.

Os projetos são feitos por pessoas. Isso vale agora e ainda vai valer por muito tempo, até que sejamos substituídos por robôs. O engraçado de tudo isso é que, é claro, haverá um projeto que fará isso acontecer. Bem, é isso aí. Até a próxima!

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Equipes de projeto eficazes: sucesso do projeto, sucesso da organização!

 

Uma equipe de projetos eficaz e bem gerida pode contribuir de forma significativa para o sucesso de uma organização.  Para que isso aconteça, a equipe deve ser capaz de produzir resultados, resolvendo problemas e concluindo trabalhos com qualidade, atendendo as demandas dos projetos em que esteja envolvida.

Nas equipes de projeto eficazes a direção a ser seguida é conhecida e igualmente compartilhada por todos os membros. Evidentemente, além de ser conhecida, a direção a ser seguida deve ser compreendida por todos os membros da equipe. Espera-se que a equipe esteja alinhada com os objetivos, processos e estratégias organizacionais, bem como que exista um forte comprometimento com as metas e decisões da organização, o que aumenta as chances de implementação bem-sucedida dessas metas e decisões.

Do ponto de vista da gestão das equipes eficazes, espera-se que o gerente de projetos contribua para a motivação, o aprendizado e crescimento profissional de cada membro da equipe. A experiência de trabalhar em uma equipe de projetos possibilita a expansão de conhecimento e a aquisição de novas habilidades. As reuniões de equipe, por exemplo, são oportunidades de aprendizado, onde é possível fornecer aos membros da equipe informações relevantes e conselhos valiosos, que energizam, motivam e ajudam os membros a se tornarem melhores em suas atribuições.

A boa gestão de uma equipe deve incentivar os membros a se ajudar, enquanto trabalham juntos. A equipe é uma fonte de apoio para os membros e pode estimular um nível maior de interação. Dessa forma, os membros da equipe podem alinhar suas ações, consultar uns aos outros sobre assuntos difíceis, aprender uns com os outros, compartilhar conhecimento e cooperar. Afinal de contas, uma equipe de projetos é formada, em maior ou menor grau, por membros que dependem uns dos outros, têm objetivos comuns – traduzidos nas metas e resultados esperados para o projeto - e cujo sucesso depende de sua capacidade de cooperar e coordenar suas ações.

Portanto, é vital que a equipe seja coesa, seguindo normas de trabalho que estimulem a colaboração e o seu funcionamento efetivo.  Uma equipe coesa é aquela em que os membros se sentem uma unidade, ao invés de indivíduos isolados, e os laços que unem as pessoas na equipe são fortes. Em uma equipe coesa, por exemplo, os membros estarão seguros de que não serão constrangidos, rejeitados ou punidos por manifestar suas opiniões, discordar entre si, fazer “perguntas idiotas” e mostrarem-se vulneráveis perante os outros. Em equipes coesas existe o comprometimento com a tarefa e o orgulho do grupo. 

A confiança é fundamental no trabalho em equipe. Isso se torna óbvio quando se faz a seguinte pergunta: - Como os membros de uma equipe poderão trabalhar bem e cooperar se não confiarem uns nos outros? 

Embora tudo isso pareça bastante evidente e que estejamos apenas descrevendo o bom senso nas equipes, na prática isso não é nada fácil de fazer acontecer. As pessoas continuam sendo pessoas, sentindo medo e sendo corajosas ao mesmo tempo. Vivendo em um mundo imperfeito e injusto em vários sentidos, e ao mesmo tempo um mundo maravilhoso. Tendo que lidar com situações difíceis como, por exemplo, a pandemia, o aquecimento global, a crise econômica e o mal humor da namorada (ou namorado). Mas, como pessoas, ainda podem ter a sensação única de aproveitar os bons momentos e gozar a vida. 

Nesse momento de nossa história, os gerentes e membros de equipe são apenas pessoas. Sim, voltamos ao assunto das equipes e, pensando bem, nunca realmente o deixamos. Para os gerentes e membros de equipe, conseguir que o trabalho em equipe seja uma perfeição não é uma tarefa fácil, embora importantes vitórias possam ser alcançadas muitas vezes . Sim, conseguir que o trabalho em equipe seja muito bom ou excelente é tarefa de ambos, gerentes e membros de equipe. Por enquanto, vamos ficar por aqui! Em posts futuros pretendo comentar o que alguns pesquisadores e estudiosos têm afirmado sobre o tema das equipes. Bem, é isso aí. Até a próxima!

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Pix: Bom pra quem?

 

Tenho recebido diversas mensagens na minha caixa de e-mail de empresas dizendo que “agora temos algo fantástico e maravilhoso pra você, um enorme benefício” e coisa e tal.  

Coisas como: seja flash, use o Pix. Ou, algo como pagamento instantâneo pra você.

 


Tem muito mais nessa linha! As mensagens fazem esses tipos de promessas. Será que essas promessas poderão ser cumpridas? Eu entendo que vale uma reflexão sobre o tema e o motivo é simples: o Pix é bom para quem recebe o dinheiro. Para os clientes que são alvos das mensagens de propaganda, eu tenho lá minhas dúvidas. 

Para o consumidor que paga, um benefício seria pagar e ganhar um desconto no preço, seria pagar e ter a certeza que a transação é segura, com garantia de não ser roubado ou sofrer fraudes. Mas não é bem assim! Portanto, dizer que o Pix é um benefício para o cliente, do jeito que o Pix está hoje, é mais uma “mentirinha” de marketing!

O Banco Central, em sua lista de benefícios do Pix, afirma o seguinte: 

·         Receber o dinheiro na mesma hora, como se fosse dinheiro físico;

·         Menores custos para as empresas;

·         Facilidade de integração com softwares de automação;

·         Facilidade na conciliação de pagamentos;

·         Dispensa a necessidade do troco;

·         Melhora gestão do fluxo de caixa;

·         Facilidade e rapidez de checkout;

·         Melhor controle dos pagamentos.

 

Todos são – PRINCIPALMENTE - benefícios para os que recebem o pagamento. Sim, para que não fique dúvida, estou afirmando que é tudo de bom para as pessoas e empresas que recebem os pagamentos via Pix. Para entender minhas preocupações com o Pix, eu sugiro a leitura de matéria do UOL (cujo link está no final desse post) que afirma:

“Como o novo sistema permite transferências rápidas e gratuitas a qualquer dia e horário, os estelionatários conseguem sacar ou movimentar o dinheiro rapidamente, reduzindo o tempo da vítima para perceber a cilada e pedir o cancelamento da operação”.

E a matéria segue em frente com o comentário de Adriano Volpini, diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos):

"Sempre é necessário checar os dados do recebedor da transação Pix (pagamento ou transferência), seja para uma pessoa ou um estabelecimento comercial".

As dicas para evitar golpes no Pix incluem:

·         VOCÊ deve tomar cuidado com os falsos e-mails e mensagens com links suspeitos. O link contido no e-mail fraudulento direciona a um site falso semelhante a página legítima da instituição, solicitando dados pessoais;

·         VOCÊ deve tomar cuidado com sites falsos;

·         VOCÊ deve desconfiar de mensagens envolvendo o PIX. Fique atento aos e-mails que recebe solicitando o cadastramento de chaves de PIX.

·         VOCÊ não deve clicar em links recebidos por e-mail, redes sociais ou SMS;

·         VOCÊ nunca deve fornecer sua senha;

·         VOCÊ jamais deve deixar o celular desbloqueado;

·         VOCÊ não deve ler QR Codes suspeitos;

·         VOCÊ não deve compartilhar dados pessoais por canais que não sejam de instituições financeiras oficiais, não compartilhar dados com terceiros, e sempre verificar a procedência de mensagens para não clicar em links fraudulentos;

·         VOCÊ deve ter cuidado com ligações falando que é do seu banco. Ligue VOCÊ no telefone do seu banco para receber informações;

·         VOCÊ deve utilizar somente os aplicativos confiáveis para realizar transações;

·         VOCÊ deve utilizar uma chave aleatória para o seu PIX. Uma chave diferente do seu CPF, CNPJ, número de telefone e e-mail. Esses dados normalmente são mais conhecidos e fáceis de achar nas redes.

 

Você, você e você. Sempre você

Me preocupa usar um sistema que é sujeito a fraudes e não incorporou no nascedouro instrumentos de proteção para o cliente que paga a conta. Se esses instrumentos existem, ainda necessitam ser aprimorados para proteger os clientes.

O Pix, do jeito que está, é muito arriscado! Portanto, é você caro pagador, caro cliente, caro usuário do Pix que tem que se virar, que prestar atenção, que tomar cuidado, que não se deixar enganar, que se proteger dos vagabundos, golpistas, safados, fraudadores e outros larápios que usam o Pix pra tomar o seu dinheiro suado! E aí, vai usar o Pix? Te desejo toda a sorte do mundo. É isso aí, até a próxima.

Acesse a matéria do UOL sobre fraudes no Pix em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/05/28/pix-golpe-fraude-dicas-de-seguranca.htm    

Leia também sobre golpes no Pix > https://www.grupomaisvalor.com.br/golpes-da-internet-para-ficar-de-olho-em-2021