quinta-feira, 30 de maio de 2013

Enalta: A única brasileira entre as 50 empresas mais inovadoras do mundo

“A tecnologia desenvolvida para monitorar a colheita e o transporte de cana-de-açúcar, com o objetivo de evitar o desperdício e aumentar a performance da produção, fez com que a empresa Enalta, de São Carlos (SP), fosse escolhida como a companhia mais inovadora da América do Sul em 2013, segundo a revista norte-americana Fast Company. A publicação tecnológica leva em conta fatores como velocidade da evolução, aprimoramento constante e ambição da proposta, para eleger anualmente as 50 empresas mais inovadoras.
O ranking da publicação foi divulgado na última semana (no mês de fevereiro de 2013). A lista com as dez empresas mais inovadoras do continente inclui também a empresa de mercado eletrônico e leilões Mercado Libre, fundada na Argentina e que opera em 12 países latinos, incluindo o Brasil, a rede brasileira de produtos esportivos Netshoes, e a GraalBio, também envolvida com o mercado de etanol.
A Enalta Inovações Tecnológicas aparece em primeiro lugar no ranking e é definida pela publicação norte-americana como importante para reduzir os riscos que possam aparecer no setor. “Isso é um grande negócio neste país, onde a cana, usada para criar o etanol, é uma parte importante da economia local”, descreveu a revista.

 
Para o diretor e um dos fundadores da empresa, Cléber Manzoni, a importância dos softwares e hardwares desenvolvidos pela Enalta está no aumento da performance produtiva para o investidor do setor. “As usinas terceirizam a colheita e o transporte da cana-de-açúcar e os programas ajudam no acompanhamento da produção, sendo impossível burlar”, disse.
O orçamento previsto pelos diretores da empresa para 2013 é de R$ 16 milhões, com estimativa de atingir os R$ 25 milhões em 2014.
Como funciona
Os produtos da Enalta podem estar acoplados em tratores, colheitadeiras e caminhões, que registram e transmitem as informações por sistemas de ondas rádio e GPS. Com os programas, é possível saber a quantidade de cana-de-açúcar que foi colhida, por quem, em que fazenda e em qual período de tempo. “Eles automatizam os boletins preenchidos à mão de antigamente, sujeitos à falha”, comparou.

Além de colaborar nos problemas de gestão, a empresa desenvolve também sistemas para segurança de trabalho e melhor desempenho de transporte. Hardwares com GPS mapeiam as rotas em estradas e rodovias para avisar sobre pontos críticos e declínios acentuados, recomendando que o motorista reduza a velocidade.
“Ao frear mais, os caminhões consomem mais diesel, mas os produtores não vêm problema nisso porque o número de acidentes cai bastante”, afirmou Manzoni. Segundo ele, uma transportadora de Sertãozinho (SP) chegou até a reduzir os acidentes.
Histórico
Criada em 1999, dentro de um incubadora do Parque Tecnológico de São Carlos (ParqTec), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Enalta começou com capital de R$ 5 mil e fechou o ano passado com faturamento de R$ 12,2 milhões, segundo a direção da empresa.


Para Manzoni, a garantia do orçamento em um setor instável como o de cana-de-açúcar só é possível com reserva de caixa e oferecimento de serviços para outros setores. “No período da entressafra, por exemplo, procuramos clientes do setor de papel e celulose para termos algumas gordurinhas”, afirmou. A empresa exporta também para a Colômbia e Peru”.
Fonte: http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2013/02/tecnologia-em-producao-de-cana-faz-empresa-de-sao-carlos-liderar-ranking.html

Muitos alunos me perguntam sobre temas para os seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) e, sem dúvida, a Enalta é uma ótima fonte de referência para um texto sobre inovação, melhoria de processos ou mesmo sobre o gerenciamento de projetos. A empresa, sediada em São Carlos/SP, é um exemplo da tecnologia inovadora melhorando os processos produtivos, gerando benefícios reais para as empresas e as pessoas. Para conhecer mais sobre a Enalta, acesse:  http://www.enalta.com/home

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Provavelmente, não vou contratar você!

Este post traz a tradução de um artigo publicado na edição americana do jornal The New York Times, de 10 de maio de 2013, com o seguinte título: “Sorry, College Grads, I Probably Won't Hire You” (Sinto muito, graduado, provavelmente não vou contratar você). O autor é o Sr. McDonald, presidente da empresa PubMatic, da área de comunicação e marketing interativo. A visão do Sr. McDonald é compartilhada por muitos empresários e serve de alerta para muitos estudantes e profissionais com curso superior.
“Caros graduados:
O próximo mês vai ser emocionante quando vocês atravessarem este grande marco na sua educação. Aproveitem a pompa e circunstância, os parabéns, e as festas. Mas, quando tudo isso acabar e vocês estiverem prontos para sair pelo mundo, vocês provavelmente gostariam de me conhecer e de outros como eu. Sou o seu próximo patrão potencial dos seus sonhos. Dirijo uma empresa bacana que cresce rapidamente na área digital, onde o trabalho é interessante e gratificante. Mas tenho que ser honesto e dar uma má notícia: provavelmente não vou contratá-los.
Isso não é porque eu não tenha vagas que não precisem ser preenchidas. Pelo contrário, estou constantemente à procura de novos colaboradores talentosos, e se alguém com as habilidades certas entrar no meu escritório, ele ou ela provavelmente não sairá de lá sem uma oferta de emprego muito atraente. O problema é que as habilidades certas são muito difíceis de encontrar. E eu sinto muito dizer isso, queridos graduados, mas provavelmente vocês não têm essas habilidades.

Em parte, isso não é culpa sua. Se você cresceu e frequentou uma escola nos Estados Unidos, foi educado em um sistema que tem oito vezes mais times de futebol do que classes avançadas sobre ciência da computação. As coisas são um pouco melhores nas universidades.
De acordo com um relatório recente, na próxima década as faculdades americanas formarão 40.000 graduados com diploma de bacharel em ciência da computação, apesar da economia dos Estados Unidos estar programada para criar 120 mil postos de trabalho que exigem essa formação. Vocês não precisam ser grandes matemáticos para fazer as contas: o número de postos de trabalho é três vezes superior ao número de pessoas qualificadas que teremos para preenchê-los.

É hora de começar a resolver esta crise. Os Estados (= os Governos Estaduais) devem fornecer recursos adicionais para treinar e contratar professores de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, bem como aumentar o acesso para alunos do ensino fundamental e do ensino médio à tecnologia - de hardware e software - mais recente.
As empresas, particularmente aquelas que como a minha dependem fortemente de tecnologia da informação, precisam se juntar a esse esforço, patrocinando programas que ajudem as escolas a treinar melhor seus estudantes para o trabalho em uma indústria exigente. Mas, há mais uma peça do quebra-cabeça que está faltando, e é a única sobre a qual vocês têm mais controle: vocês mesmo. Eu percebo que vocês já estão envolvidos com muitas coisas, e que as pressões para encontrar um emprego remunerado são imensas. Mas prestem atenção a uma coisa, porque seu futuro pode muito bem depender dela: Se você quiser sobreviver nesta economia, você deve aprender o código e falar a linguagem dos computadores. Isso não quer dizer que vocês precisem se tornar programadores geniais, do tipo que invade os computadores da NASA para se divertir. A codificação nesse altíssimo nível é uma habilidade muito particular e rara, que a maioria de nós, inclusive eu mesmo, não possue, assim como nós não possuímos a capacidade atlética para jogar no time de basquete do New York Knicks. O que nós não especialistas possuímos é a capacidade de saber o suficiente sobre como esses sistemas de informação funcionam, que nos permite discutir sobre eles com outras pessoas. Veja este exemplo: Suponha que você está sentado em uma reunião com os clientes, e alguém lhe pergunta quanto tempo irá demorar o desenvolvimento de determinado projeto digital. A menos que você compreenda os fundamentos do que os engenheiros e programadores fazem, a menos que você esteja bastante familiarizado com os princípios e as maquinações da codificação para saber como o back-end do negócio funciona, qualquer resposta que você dê será uma suposição e, portanto, provavelmente estará errada. Mesmo que o seu emprego dos sonhos seja na área de marketing ou vendas, ou outro departamento aparentemente não relacionado à programação, eu não irei contratá-lo, a menos que você possa entender a forma básica como a minha empresa funciona. E eu não estou sozinho.
Se você quer um emprego em mídia, tecnologia ou áreas afins, transforme o aprendizado da linguagem básica de computador no seu objetivo neste verão. Há uma abundância de serviços, alguns gratuitos e outros cursos a preços acessíveis, que irão ajudá-lo a trilhar por esse caminho. Aprenda o suficiente da gramática e da lógica das linguagens de computador para ser capaz de ver o quadro geral. Familiarize-se com as APIs. Se envolva um pouco com a linguagem de programação Python. Para a maioria dos empregadores, isto já seria mais do que suficiente. Uma vez que você tenha uma certa familiaridade com ao menos duas linguagens de programação, comece a enviar currículos.
Então, parabéns mais uma vez em sua realização e boa sorte para conseguir a sua educação para o mundo real”.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

"Siga-me de perto"

A robótica tem avançado a passos largos nos últmos anos, mostrando que existe agora o que só esperávamos que existisse no futuro. Um exemplo disso é uma espécie de cavalo robô projetado pela empresa Boston Dynamics com recursos da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa, cuja sigla é DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency) e desenvolvido em parceria com o Laboratório de Combate do Corpo de Fuzileiros Navais do Estados Unidos (MCWL – Marine Corps Warfighting Laboratory) que vamos ver no video abaixo.  O tal cavalo robô é um sistema de apoio chamado de “Four Legged Squad Support System” (Sistema de Apoio de Esquadrão em Quatro Pernas), apelidado de LS3, que pode transportar 400 quilos de carga, seguindo os membros de um esquadrão através de terreno acidendado, interagindo com as tropas, quase da mesma forma que um animal treinado faria com o seu manipulador. Alguns podem estar se perguntando se não seria muito mais barato treinar cavalos ou mulas para desempenhar essa função, mas sabemos que, assim como os humanos, os animais de carne e osso são vulneráveis.

 
 

 
Testes recentes com o LS3 demonstraram novos avanços no controle, estabilidade e manobrabilidade do robõ. Verificou-se que o LS3 consegue colocar corretamente suas pernas em terrenos acidentados, é capaz de tomar decisões para seguir o comando "siga o líder", tem habilidade para se recuperar em caso de queda, tendo ainda capacidade de manobrar em ambientes urbanos e de receber comandos de voz.

No vídeo o manipulador dá apenas dois comandos: “LS3 Power On”, para ligar o robô, e “LS3 Follow Tight“, para ordenar que o robô o siga de perto. A meta do programa LS3 é implantar um robô que irá passar pelo mesmo terreno percorrido por um pelotão sem atrapalhar a missão da equipe. O robô também é projetado para ser capaz de manobrar à noite e para servir como uma fonte móvel de energia auxiliar para o pelotão, sendo capaz de, por exemplo, fazer a recarga de baterias para rádios e dispositivos portáteis durante as patrulhas.

Veja mais vídeos sobre sistemas robóticos avançados em
 http://www.bostondynamics.com/ 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Uma Nova Cultura em Processos e Projetos

A KPMG, uma das empresas de consultoria mais importantes do planeta, publicou em sua revista KPMG Business Magazine, de março de 2013, artigo sobre um interessante estudo a respeito da gestão por processos e sua aderência nas empresas brasileiras. O estudo Benchmarking - Área de Processos & Projetos Corporativos, realizado pela KPMG no Brasil, analisa empresas de diferentes segmentos e mapeia, em detalhes, as principais características, dificuldades e benefícios da atividade. Abaixo, apresentamos alguns trechos desse artigo.

“A palavra de ordem no cenário nacional é competitividade. Portanto, encontrar mecanismos que reduzam erros e possibilitem a obtenção dos resultados planejados é um imperativo no mundo corporativo. Aos poucos, mas de forma progressiva, as empresas começam a ver as áreas de processos e projetos como essenciais para atender aos objetivos estratégicos, especialmente em tempos de grande expansão econômica. Mas há um longo caminho a ser percorrido. Muitas organizações ainda têm dificuldades em implementar todas as etapas e obter o melhor desempenho.

Um dos principais resultados da pesquisa mostra que apenas 14% das empresas pesquisadas adotam a gestão por processos e 29% optam pela gestão matricial. A maioria (57%) tem uma gestão funcional, gerenciando seus processos de forma transversal. Isso pode dificultar que as companhias tenham uma visão do processo do começo ao fim, assim como prejudica a definição de responsabilidades. Neste tipo de estrutura, o foco está nos recursos e na cadeia de comando e não no relacionamento primário cliente-fornecedor.

 

O levantamento aponta que, em 29% das empresas, a área de processos se reporta à área de controles internos, enquanto em outros 29% das companhias o reporte é com a diretoria criada especificamente para cuidar de processos e 28% se relacionam com a diretoria financeira. Apenas 14% delas se reportam à vice-presidência.

Em qualquer organização, os trabalhos são realizados por pessoas que devem conhecer quais são suas atribuições e resultados esperados. No entanto, em apenas 43% das companhias estudadas os processos são totalmente formalizados. Em 28% não há qualquer formalização e em 29%, ela é apenas parcial.

Todas as empresas pesquisadas afirmam utilizar textos descritivos, power point e planilhas eletrônicas na documentação dos processos. Em contrapartida, poucas utilizam ferramentas de BPM (Business Process Management) para viabilizar a atualização contínua dos processos. Quanto à medição e monitoramento de desempenho, 43% das organizações não adotam nenhum procedimento com essa finalidade, o que pode impactar no processo de identificação de possíveis inconsistências ou oportunidades de melhoria no desempenho.

A segunda parte do levantamento da KPMG abordou apenas a área de projetos, cuja estrutura geralmente reflete a cultura organizacional e influencia a maneira como os projetos são conduzidos, principalmente no que tange à definição de responsabilidades. Metade das empresas participantes adota uma estrutura projetizada, com um gerente sendo o principal responsável pelo projeto. Nas demais, a tarefa se divide entre coordenadores/supervisores; líderes de projetos e os próprios gerentes departamentais. Esse modelo oferece desvantagens, como a possibilidade de duplicidade do trabalho entre equipes de projetos diferentes, uso não otimizado dos recursos e incerteza sobre a alocação dos recursos ao término do projeto.

O estudo revela um bom nível de alinhamento dos projetos à estratégia da organização, com 67% das empresas respondendo haver alinhamento total e as demais, parcial. Quanto à demanda (esforço para gerenciar projetos), todas disseram seguir critérios claros para definir prioridades. Já o perfil do profissional responsável pela área é bem variado: metade das companhias disse ter um profissional essencialmente técnico; 33%, alguém essencialmente generalista e 17%, um profissional prioritariamente generalista, mas com visão técnica.

De acordo com a pesquisa, 100% das empresas lançam mão da ferramenta MS Project para dar suporte ao gerenciamento. Metade também possui software desenvolvido internamente e 67% contam apenas com um repositório próprio de informações, sem suporte de uma solução de Enterprise Project Portfolio Management (EPPM). Entre os desafios para a gestão da área, as organizações apontaram a falta de recursos humanos e a definição inadequada do escopo como as maiores delas”.
Para ler a revista KPMG Business Magazine na íntegra, acesse o link:  http://www.kpmg.com/BR/PT/Estudos_Analises/artigosepublicacoes/Paginas/BM27.aspx  

sábado, 18 de maio de 2013

Alguém aí?

“O astronauta Charles Duke, integrante da missão Apolo 16, deixou, em abril de 1972, sobre o solo lunar, uma foto sua com a família,com a inscrição “Esta é a família do astronauta Duke, do planeta Terra”, na esperança de que alguém inteligente a encontrasse algum dia. Esse comportamento foi comum por parte dos astronautas que lá estiveram – um momento de humanidade, como se disse na época. E a foto continua no mesmo lugar, intocada, conforme comprovou a última missão não tripulada ao satélite.

Essa notícia me fez lembrar dois momentos da minha vida em que tive a oportunidade de mandar um recado ao futuro. Bem sei que enterrar cápsulas do tempo é uma prática antiga, seja pela ânsia de conversar com os pósteros ou pela esperança de, ao menos, dar-se a conhecer. As pirâmides do Egito têm seus vértices alinhados com os pontos cardeais para que, segundo assevera Erich Von Däniken, os corpos nela sepultados possam ser encontrados pelos deuses (alienígenas?) que, se acreditava, um dia voltarão à Terra.
Nesse embalo, embora sem tanta pretensão, quando, em 1973, construí minha casa em Tupã – a primeira erguida no Parque Universitário – deu-me na veneta colocar entre o alicerce e a parede, uma garrafa com aguardente fabricada em Vitória de Sant’Antão, Pernambuco, de nome Pitu. E até hoje penso na possível reação de quem a encontrar quando o imóvel for demolido. Isso se sobrar alguma coisa do rótulo ou mesmo do líquido.

Vinte e tantos anos depois, aqui em Itatiba, também tive o cuidado de emparedar durante a construção da casa em que hoje moro, uma garrafa, outra vez de aguardente, mas protegida por um invólucro de plástico grosso e transparente, antes envolta por uma mensagem impressa, assinada por mim e todos os operários da obra. Informava a data, os nomes do proprietário, dos trabalhadores e fazia votos de um futuro melhor. E me satisfaço imaginando o que pensarão os seus descobridores caso topem com ela por alguma razão.


Comunicar-se é uma necessidade tão grande do ser humano que não lhe basta contatar apenas os que o rodeiam, quer ir mais longe, às outras cidades, aos outros países. Sonha com possíveis formas inteligentes nos confins do Universo ou, como eu, alcançar os tataranetos de sua geração que só nascerão séculos adiante. Há pelo mundo incontáveis cápsulas do tempo caprichosamente preparadas por pessoas ou sociedades, científicas ou não, para serem abertas pelo homem do futuro ou por civilizações de outros sistemas planetários.

Por ora estamos aqui, nos limites desta crônica, procurando falar aos eventuais leitores, na certeza de que, embora não sejam todos do nosso conhecimento, são pessoas com ânsias e carências semelhantes.
--- “Planeta Terra chamando!”, diz o meu neto caçula brincando no meio da sala. Tão pequeno e tentando ligação com seres que não conhece; mera abstração, porém sedutora até para esses filhotes da raça humana.

Fazer o quê? Está no chip”.
Autor: Jesus Guimarães é amigo e ex-prefeito da cidade e Tupã, no interior do estado de São Paulo, localizada a 520 quilômetros da capital, com uma população de 62.256 mil habitantes, segundo dados de 2007.

Fonte:             http://zuguim.blog.uol.com.br/

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Marte: A Viagem

Marte é o quarto planeta do nosso sistema solar, estando a uma distância, em números redondos, de 58 milhões de quilômetros da Terra. Esse número varia um pouco dependendo da posição relativa dos planetas em suas órbitas. Afinal, como se sabe, os planetas de nosso sistema estão em constante movimento de rotação, em torno de seus eixos, e de translação, em torno do Sol. De qualquer modo, é muito longe, se pensarmos numa viagem espacial. Mesmo assim, em abril de 2013 a fundação Mars One abriu inscrições para interessados em colonizar o planeta vermelho. A empresa criará um “reality show” para obter os fundos necessários para patrocinar essa incrível viagem, prevista para 2022 e com uma duração de 7 à 8 meses. Os organizadores deixaram claro que não existe tecnologia disponível para trazer os participantes de volta para a Terra. Portanto, será uma viagem apenas de ida! Os candidatos a astronauta devem ter entre 18 e 40 anos e boa saúde.

No website da Mars One pode ser encontrado o seguinte anúncio: ”Mars One will establish a permanent human settlement on Mars. We invite you to participate by sharing our vision with your friends, and, perhaps, by becoming the next Mars astronaut yourself”.
Tradução livre: A Mars One estabelecerá um assentamento humano permanente em Marte. Convidamos você para participar, compartilhando nossa visão com seus amigos e, talvez, você possa se tornar o próximo astronauta à viajar para Marte”.

Um grupo de fornecedores de tecnologia de ponta apoia o empreendimento, incluindo empresas como a Astrobotic (robótica espacial, sistema de aterrissagem de precisão), ILC Dover (trajes espaciais, estruturas infláveis para exploração espacial), MDA Corporation (robótica para exploração espacial), Paragon (sistemas de suporte à vida), SpaceX (foguetes, veículos de lançamento e veículos espaciais), Surrey (satélites de observação, satélites de navegação e telecomunicações) e Thales (sistemas para vida no espaço, serviços de navegação por satélite, soluções de satélite para missões espaciais). Outros fornecedores deverão se unir ao projeto para atender a demanda de necessidades relacionadas a este enorme desafio. Eles serão os responsáveis por fornecer a tecnologia que permitirá levar os astronautas para Marte, criar um assentamento e construir a infraestrutura necessária para a sobrevivência dos viajantes.

Descobertas bastante recentes de planetas fora do sistema solar foram feitas, graças ao telescópio Kepler, lançado em 2009, cuja missão é exatamente procurar por planetas semelhantes à Terra. Nessa busca há registros de informações relevantes sobre os planetas, incluindo o ESI (Earth Similarity Index), que é o Índice de Similaridade da Terra. O ESI pode variar de 0 à 1, sendo 1 – o maior valor – naturalmente o ESI da Terra. O planeta GLIESE 581g, por exemplo, descoberto em setembro de 2010, mesmo sem ter sua existência confirmada, é um forte candidato a abrigar vida como a terrestre. Situado a cerca de 20 anos-luz da Terra, tem uma massa de 2 a 3 vezes maior que a de nosso planeta e, o mais importante, um ESI de 0,92. Por sua vez, o GLIESE 667Cc, descoberto em novembro de 2011, está localizado a cerca de 22 anos-luz da Terra, sendo no mínimo 4,5 vezes maior do que o nosso planeta e tem um ESI de 0,85. Embora bem mais próximo, Marte, com aproximadamente a metade do diâmetro da Terra, representa um grande desafio para o estabelecimento de uma colônia de seres humanos pois o seu ESI é 0,66 apenas.
Marte é chamado de planeta vermelho por causa da coloração avermelhada presente na maior parte de sua superfície. Sempre foi possível observá-lo a olho nu (é confundido com uma estrela no céu). Na antiguidade, os gregos o associavam ao sangue de guerreiros em batalhas, por esse motivo, o chamaram de Ares, deus da guerra. Depois que os romanos conquistaram vários territórios, eles trocaram o nome do planeta para Marte, que é o deus da guerra dos romanos. Muito tempo se passou desde o domínio de gregos e romanos, e da beleza de sua mitologia. Alguns filmes de ficção exploraram a ideia de marcianos invadindo a Terra. Nos dias de hoje, acredita-se – como algo sólido e real - que Marte é um planeta que pode ser habitado por pessoas. Por mais estranho que possa parecer, seguindo a direção oposta dos filmes de ficção, seriam em 2022 os terráqueos “invadindo” Marte. Nessa toada, a empresa Mars One acredita que a exploração humana do sistema solar deve ser um esforço global, maior do que a ambição de um país individual, sendo a exploração de Marte uma oportunidade para celebrar o poder de uma humanidade unida.
Alguns marcos do projeto:
- Selecionar de 24 a 40 candidatos que viajarão em grupos de quatro. A Mars One deseja que o primeiro grupo, com 2 homens e 2 mulheres, idealmente de diferentes continentes, cheguem ao planeta vermelho em 2023;
 - Um segundo grupo de 4 astronautas (sempre com 2 homens e 2 mulheres) seria enviado depois de 2 anos. Assim procedendo, o que se espera é enviar um novo grupo de 4 astronautas a cada 2 anos;
- A Mars One planeja transmitir as rodadas finais de seleção dos candidatos, que acontecerão em 2014, através de um “reality show” na televisão;
- Os aspirantes à astronauta deverão enviar vídeos de apresentação, requeridos para a inscrição no projeto, com duração entre 30 e 70 segundas, expondo os motivos por que desejam viajar para Marte, e porque são os melhores candidatos, até 31 de agosto de 2013, quando as inscrições se encerram;
- A Mars One está cobrando uma taxa de inscrição, cujo valor pode variar de país para país, que nos Estados Unidos é US$38;
- Após a escolha final, as pessoas selecionadas deverão mudar-se para os Estados Unidos para serem contratadas pela Mars One como empregados assalariados pelos próximos sete anos, trabalhando em regime de tempo integral;
- 9 meses de cada ano serão gastos no aprendizado de odontologia, medicina de emergência, medicina geral, engenharia, biologia, mecânica e tudo o mais que seja necessário para sobreviver em um planeta inóspito e com uma população de apenas 4 pessoas. Os outros 3 meses de cada ano serão gastos vivendo em um habitat em tamanho natural exatamente como será em Marte, com uma comunicação para o mundo exterior com um atraso de 40 minutos e a simulação de situações de emergência;
- O projeto deverá usar os veículos espaciais da empresa SpaceX para enviar “rovers” (veículo motorizado automatizado capaz de impulsionar a si mesmo sobre a superfície de Marte, após sua aterrissagem), materiais e mantimentos antes da chegada no primeiro grupo de astronautas;
- Quando o primeiro grupo chegar à Marte, poderá montar seus habitats e iniciar a plantação de seus próprios alimentos.
O custo estimado para levar o primeiro grupo de 4 astronautas para Marte é de US$6 bilhões. As características mais valorizadas em um candidato são as seguintes: resiliência (reação positiva face às adversidades), adaptabilidade, curiosidade, empatia e criatividade. Como pioneiros em uma terra muito distante, eles não receberão ordens de quem quer que seja, terão que decidir o que fazer por sua própria conta, saber quando trabalhar, escolher quando terão férias, escrever suas leis, enfim, vão estar criando uma nova civilização.
Fonte: http://www.popsci.com/science/article/2013-04/apply-now-one-way-trip-mars

domingo, 12 de maio de 2013

A Escolha de uma Ferramenta de Software de Gestão de Projetos

Segundo Kerzner (2006), “a gestão de projetos pode ser definida como o planejamento, a programação e o controle de uma série de tarefas integradas de forma a atingir seus objetivos com êxito, para benefício dos participantes do projeto” e é extamente isso que uma ferramenta de software de gestão de projetos ajuda a fazer. Não devemos perder de vista, entretanto, que as ferramentas de apoio a gestão de projetos são um mero recurso para agilizar a entrada, classificação e formatação das informações (Keeling, 2008). Quem faz o projeto é o gerente e a equipe de projetos.

Para escolha de qualquer ferramenta de software é importante certificar-se da qualidade do fornecedor, que deve ser um especialista na tecnologia. É importante levar em conta que o software escolhido deverá ser, o máximo possível, aderente aos processos de negócios da organização, além de ser de fácil utilização e flexível o suficiente para permitir adequações e ajustes. Este software deverá atender a requisitos de normas e regulamentações aplicáveis e a empresa fornecedora deverá ser capaz de prover suporte técnico ao cliente. Levando-se isso em conta, o ínício da seleção de uma ferramenta de software deve começar com a seguinte pergunta: Quais são as reais necessidades das organizações quando buscam uma ferramenta de software para gestão de projetos? A resposta a essa pergunta orientará a escolha da ferramenta.

O debate sobre a escolha de um software para gerenciamento de projetos deve ser compartilhada entre os diversos departamentos e/ou gerências da organização. Muitos temas relativos à padronização de documentos, acesso aos dados e às informações precisam ser discutidos de forma clara, caso contrário, corre-se o risco de adquirir soluões parciais ou incompletas. Conforme destacado por Luck (2009), a base fundamental para o planejamento e a execução de projetos eficazes são as boas informações, que constituem-se em valor estratégico fundamental para as organizações.

Na prática, há uma grande quantidade de soluções no mercado, com diferentes abrangências e funcionalidades. Há ferramentas que tratam especificamento do desenho da WBS e das informações relacionadas a estrutura analítica de projeto, como o WBS Chart Pro (da empresa Critical Tools), e outras que permitem gerenciar um projeto individualmente, como o Open Proj (da empresa Source Forge). De modo geral, os principais benefícios proporcionados pelo uso de ferramentas de software de gerenciamento de projetos são as seguintes:

  • Gestão das informações do projeto – para monitorar o desempenho, visualizar tendências, gerir riscos, acompanhar o adamento e identificar as falhas no projeto através de relatórios e gráficos;
  • Colaboração – para facilitar o trabalho colaborativo da equipe, com o compatilhamento de informações sobre alterações do projeto como, por exemplo, tarefas concluídas, materiais utilizados e acesso das informações do projeto via web, 
  • Gestão eficaz dos recursos – para alocar de forma eficaz os recursos humanos ao projeto, identificando a falta de recursos e se existem recursos superalocados;
  • Gestão do ciclo de vida do projeto – para visualizar, de forma global, os projetos da organização em todas as fases do ciclo de vida dos mesmos;
  • Promover a melhoria contínua – para poder implementar os processos do projeto - através de um fluxo organizado de trabalho - e refinar esses processos com base em procedimentos recomendados e melhores práticas;
  • Aproveitar a tecnologia existente – para integrar a ferramenta de software de gerenciamento de projetos ao ambiente de TI (tecnologia da informação) existente na organização;
  • Obter retorno sobre o investimento – para propriciar um aumento da produtividade dos colaboradores, tempos de ciclo mais rápidos, custos reduzidos e gestão de tempo melhorada.

Recomenda-se que o processo de escolha e aquisição de uma ferramenta de software de gerenciamento de projetos seja tratado com um projeto, e que seja dado o devido tempo para as etapas de definição de requisitos, prospecção de fornecedores, processo de compra, negociação com o fornecedor escolhido, implantação e treinamento.

Outro aspecto a ser levado em conta é que grande parte dos fornecedores está predisposta a desenvolver provas de conceito (“proof of concept”) de suas soluções, que possibilita uma avaliação prévia pelas áreas envolvidas da organização e facilita a escolha do software. As provas de conceito são úteis para validar o uso do software de gerenciamento de projetos no ambiente real da empresa. O resultado da prova de conceito é um relatório indicando os pontos fortes e fracos da solução, bem como todas as dificuldades enfrentadas durante os testes. Em paralelo, é feita uma análise de custos e benefícios advindos da aquisição da ferramenta, bem como a verificação da qualidade do fornecedor. Nesse particular, são levados em conta aspectos como experiência no mercado, capacidade de fornecimento, porte da empresa, situação com o fisco, dentre outros. Com essas informações, a recomendação de compra da ferramenta de software de gerenciamento de projetos poderá ser concluída e enviada ao corpo diretivo da organização.

Referências Bibliográficas:
Keeling, R. “Gestão de projetos: uma abordagem global”. São Paulo: Saraiva, 2008.
Kerzner, H. "Gestão de projetos: as melhores práticas”. Porto Alegre: Bookman, 2006.
Luck, H. “Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão”. 7ª. edição. Petrópolis: Vozes, 2009.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

ERP: Sistemas Integrados de Gestão

"Hoje em dia, com o avanço rápido da tecnologia, é cada vez mais difícil definir qual é a funcionalidade de um sistema ERP, pois seus fornecedores expandem as funcionalidades de seus produtos, através de customizações ou por integração de sistemas, e seus usuários contribuem com expansão da abrangência e funcionalidades, também através de customizações, quando solicitam novas funcionalidades ao seu ERP.
Assim a abrangência do sistema ERP é limitada pela organização, podendo ser por motivo de possibilidade de integração dos sistemas menores ao ERP ou até mesmo por custo de implantação de módulos.

A maioria dos sistemas ERP disponíveis oferecem um conjunto semelhante de funcionalidades básicas, necessárias para atender as principais atividades das áreas funcionais das organizações.

Tabela 1 - Funcionalidades de um ERP



Fonte: CORREA apud ZANCUL. (2000, p. 62)


O Sistema ERP e a Gestão da Empresa

Segundo SCHMITT (2004, p.112), o fato de uma organização utilizar tecnologia de informação de última geração, não faz dela uma empresa organizada e avançada tecnologicamente, para que sejam alcançados os resultados é necessário que existam objetivos definidos e uma integração da tecnologia de informação e o sistema de gestão.

“A ação de tecnologia da informação e seus recursos, sem organização antecipada, não atinge seu principal objetivo de auxiliar a empresa em todos os processos...” – REZENDE e ABREU (2000, p. 59).

Portanto, a tecnologia da informação por si só não tem valor agregado ao negócio. O importante é como a informação gerada por ela é capaz de proporcionar melhorias às necessidades dos clientes.

A implantação do sistema é parte essencial, porém o gestor da empresa deve deixar claro que todos os níveis organizacionais deverão utilizar da tecnologia da informação como ferramenta para agregação de valor ao negócio.
Justificativa para Implantar um ERP

Uma das justificativas para o crescimento do ERP foi quando, o ERP alcançou o ápice às vésperas do ano 2000, por conta ao medo do bug do milênio, que aterrorizava o mundo na época. Desde então, os sistemas de ERP não pararam de crescer.

Para REZENDE e ABREU (2000, p.64), os benefícios providos pelos sistemas ERP são de suma importância para as empresas e as pessoas envolvidas no processo.

Sob o ponto de vista gerencial, OLIVEIRA(2000, p.185), apresenta uma relação de justificativas importantes que os sistemas ERP trazem para a organização:
-    Redução de custos das operações;
-    Melhoria no acesso as informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos, com menor esforço;
-    Melhoria na produtividade, tanto setorial, quanto global;
-    Melhoria nos serviços realizados e oferecidos;
-    Melhoria na tomada de decisões, por meio do fornecimento de informações mais rápidas e precisas;
-    Estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão;
-    Fornecimento de melhores projeções dos efeitos das decisões;
-    Melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações;
-    Melhoria na estrutura de poder, propiciando maior poder para aqueles que entendem e controlam o sistema;
-    Redução do grau de concentração de decisões nas empresas;
-    Melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os acontecimentos não previstos, a partir das constantes mutações nos fatores ambientais;
-    Otimização na prestação dos seus serviços aos clientes;
-    Melhor interação com seus fornecedores;
-    Melhoria nas atitudes e atividades dos funcionários da empresa;
-    Aumento do nível de motivação das pessoas envolvidas;
-    Redução dos custos operacionais;
-    Redução da mão de obra burocrática;
-    Redução dos níveis hierárquicos.

Segundo COLANGELO (2001, p. 20), além dos sistemas ERP trazerem benefícios para as organizações, existe três justificativas para a implantação de ERP: negócios, legislação e tecnologia, sendo que:
Negócio: está relacionado com a melhoria da lucratividade e fortalecimento da posição competitiva da organização;
-  Legislação: são as exigências legais que a organização tem de cumprir e que por ventura, atualmente não esteja cumprindo, e
-  Tecnologia: são as mudanças necessárias em função da obsolescência econômica da tecnologia em uso, ou até mesmo por exigência de um novo parceiro.
 
Uma justificativa utilizada pela maioria das empresas que são contra a implantação de um sistema ERP é o custo, principalmente se a empresa for de pequeno porte. COLANGELO (2001, p.33)

COLANGELO (2001, p. 34) afirma ainda que, alguns responsáveis pelas empresas são contrários a implantação de um sistema ERP, pois alegam que os sistemas não oferecem competitividade as empresas e que estão disponíveis a quem desejar comprá-los.

É fato que o ERP não traz benefício sozinho à organização, mas com a utilização do ERP é possível qualificar a empresa para competir, servindo assim, como uma ferramenta prestadora de serviço a organização".

Fonte: Extraído do Trabalho de Conclusão de Curso de Ana Laura Guerreiro Guarniere (fevereiro/2013). Curso MBA em Gestão de Projetos da Faculdade Anhanguera de Campinas - unidade 2 (FAC2).

Referências Bibliográficas:

COLANGELO FILHO, Lucio. Implantação de sistemas ERP (Enterprise Resource Planning): um enfoque de longo prazo. São Paulo: Atlas, 2001. 
OLIVEIRA, Jair de Figueiredo. Sistemas de Informação: um enfoque gerencial inserido no contexto empresarial tecnológico. São Paulo: 3. ed. Érica, 2000. 

REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de informação nas empresas. São Paulo: Atlas, 2000.  

SCHMITT, Carlos Alberto. Sistemas integrados de gestão empresarial: Uma contribuição no estudo organizacional e dos usuários na implantação de sistemas ERP. 2004.  

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Ropits: Sistema de Transporte Pessoal Inteligente


Temos visto várias boas ideias sobre carros que funcionam sem a necessidade de um motorista humano, mas o grande desafio tem sido projetar um carro que possa trabalhar ao lado de outros, dirigidos por pessoas. Como contornar isso? Fazendo um carro pequeno o suficiente para andar nas calçadas, ao invés de enfrentar as ruas e estradas. Em março de 2013 a empresa japonesa Hitashi divulgou seu robô desenvolvido para ser um sistema de transporte pessoal inteligente, chamado de Ropits (Robot for Personal Intelligent Transport System), projetado para transportar uma pessoa com necessidades especiais (dificuldades de locomoção). O Ropits usa um GPS e sensores à laser para permanecer na direção correta e um giroscópio para manter-se de pé (não cair ao se deslocar e mudar de direção). Essa tecnologia é especialmente importante para esse tipo de veículo, já que calçadas e áreas de pedestres não são tão uniformes como as estradas. A operação do Robits parece ser muito simples. Após entrar no veículo, o passageiro precisa apenas tocar em um ponto de um tablet PC, que armazena mapas, para informar para onde deseja ir. Assim, um toque num ponto no mapa é o suficiente para o Ropits partir para o seu destino. Mas, se você não está totalmente confortável com a idéia do carro levá-lo ao invés do contrário, o Ropits tem também um joystick que pode ser usado para dirigir o veiculo em situações de emergência.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Turma de Gestão de Processos e Qualidade na Universidade Anhanguera em S. Barbada D´ Oeste



Na foto estão meus alunos da disciplina Gestão de Processos e Qualidade da Universidade Anhanguera de S. Barbada D´ Oeste, no estado de São Paulo. Esse simpático e motivado grupo está cursando o MBA em Gestão Estratégica de Negócios.

Eu espero que consigamos nos comunicar muito bem, trocar experiências, aprender juntos, e que essa experiência seja tão boa para eles como tem sido boa para mim.

Saudações!!!