A realidade ganha do currículo!
É duro quando
temos um colega que fica se gabando de seus cursos, certificações e outros
títulos. O sujeito tem mestrado na USP ou em Harvard e fica nos lembrando a
todo instante que é MBA, Itil, Cobit, MCPS, PMP, Six Sigma Black Belt, etc e
tal. Bom para ele, se o referido cidadão tem “garrafa pra vender”, como se
dizia na gíria carioca de antigamente. Bom para a organização igualmente, se
esse profissional desempenha bem o seu trabalho. Mas, é evidente ser
absolutamente desnecessário alguém ficar nos lembrando de seus títulos à todo
momento. É importante entender que além dos diplomas o profissional precisa
entender do trabalho real e isso só se consegue com a experiência. Muitas vezes
encontramos excelentes profissionais com resultados comprovados no campo de
batalha do trabalho real e diário das organizações, cujo currículo mostra uma
faculdade não classificada como de primeira linha. Eu já
vi muito isso e gostei toda vez que vi. Eu já vi colegas buscando e conseguindo superar dificuldades através
do esforço e dedicação. Ser diplomado em uma faculdade de primeira linha e conseguir as certificações que são valorizadas no mercado é excelente para o currículo de qualquer profissional, sem dúvida nenhuma. Mas, o que se entrega no trabalho real vai ganhar sempre do currículo.
O mais difícil
em um chefe difícil
Acho que todo
mundo já experimentou conviver com um chefe difícil na sua vida profissional. As
empresas estão cheias dessas pessoas. São aqueles chefes muito exigentes que
ficam cobrando resultados e mais resultados o tempo todo. Para o subordinado
de um desses indivíduos nunca é fácil suportar tanta pressão. Parece que as empresas
gostam desse tipo de chefe e, pensando naqueles gerentes que desejam subir na
estrutura hierárquica, é bom ser visto como um chefe difícil, durão e cobrador.
Nada contra se você – subordinado desse chefe - entende o que está acontecendo,
se você é informado sobre o que se espera do seu trabalho e qual deve ser a sua
contribuição para o sucesso do projeto. O problema é quando isso não acontece! Dentre
os chefes difíceis, aqueles que para mim foram os mais difíceis de trabalhar foram
os que não costumavam dizer o que era esperado e qual deveria ser a minha
contribuição para o sucesso daquilo que estávamos fazendo. Nunca é agradável
trabalhar em completa escuridão e correndo o risco do trabalho terminar com uma
surpresa desagradável. Em outras palavras, nada contra um chefe que desafia a
sua equipe e exige resultados. Mas, além disso, o chefe precisa reconhecer o seu
papel de líder que sabe valorizar sua equipe, que é capaz de prover as informações
e ferramentas necessárias para o trabalho e não menos importante, ser alguém
que sabe definir claramente o que se espera do trabalho e qual deve ser a contribuição
de cada membro da equipe para o sucesso do projeto.
Agora faça seu
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