segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Duas Questões para Reflexão


A realidade ganha do currículo!

É duro quando temos um colega que fica se gabando de seus cursos, certificações e outros títulos. O sujeito tem mestrado na USP ou em Harvard e fica nos lembrando a todo instante que é MBA, Itil, Cobit, MCPS, PMP, Six Sigma Black Belt, etc e tal. Bom para ele, se o referido cidadão tem “garrafa pra vender”, como se dizia na gíria carioca de antigamente. Bom para a organização igualmente, se esse profissional desempenha bem o seu trabalho. Mas, é evidente ser absolutamente desnecessário alguém ficar nos lembrando de seus títulos à todo momento. É importante entender que além dos diplomas o profissional precisa entender do trabalho real e isso só se consegue com a experiência. Muitas vezes encontramos excelentes profissionais com resultados comprovados no campo de batalha do trabalho real e diário das organizações, cujo currículo mostra uma faculdade não classificada como de primeira linha. Eu já vi muito isso e gostei toda vez que vi. Eu já vi colegas buscando e conseguindo superar dificuldades através do esforço e dedicação. Ser diplomado em uma faculdade de primeira linha e conseguir as certificações que são valorizadas no mercado é excelente para o currículo de qualquer profissional, sem dúvida nenhuma. Mas, o que se entrega no trabalho real vai ganhar sempre do currículo.


O mais difícil em um chefe difícil

Acho que todo mundo já experimentou conviver com um chefe difícil na sua vida profissional. As empresas estão cheias dessas pessoas. São aqueles chefes muito exigentes que ficam cobrando resultados e mais resultados o tempo todo. Para o subordinado de um desses indivíduos nunca é fácil suportar tanta pressão. Parece que as empresas gostam desse tipo de chefe e, pensando naqueles gerentes que desejam subir na estrutura hierárquica, é bom ser visto como um chefe difícil, durão e cobrador. Nada contra se você – subordinado desse chefe - entende o que está acontecendo, se você é informado sobre o que se espera do seu trabalho e qual deve ser a sua contribuição para o sucesso do projeto. O problema é quando isso não acontece! Dentre os chefes difíceis, aqueles que para mim foram os mais difíceis de trabalhar foram os que não costumavam dizer o que era esperado e qual deveria ser a minha contribuição para o sucesso daquilo que estávamos fazendo. Nunca é agradável trabalhar em completa escuridão e correndo o risco do trabalho terminar com uma surpresa desagradável. Em outras palavras, nada contra um chefe que desafia a sua equipe e exige resultados. Mas, além disso, o chefe precisa reconhecer o seu papel de líder que sabe valorizar sua equipe, que é capaz de prover as informações e ferramentas necessárias para o trabalho e não menos importante, ser alguém que sabe definir claramente o que se espera do trabalho e qual deve ser a contribuição de cada membro da equipe para o sucesso do projeto.

Agora faça seu comentário ............

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Inclua seu comentário: