segunda-feira, 25 de julho de 2016
quarta-feira, 20 de julho de 2016
Prêmios de Sustentabilidade
Prêmio Von
Martius de Sustentabilidade
foi criado pela Câmera de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, em 2000. Esse
prêmio nesse ano de 2016, na sua 15ª. edição, conta com o patrocínio das empresas Henkel
e Lanxees, além do apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente(PNUMA), do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável(CEBDS), do WWF-Brasil. As inscrições
serão entre 14 de junho de 2016 e 12 de setembro de 2016. A entrega dos prêmios
será feita na cidade de São Paulo, no dia 18 de outubro de 2016, durante o
congresso Ecogerma (a data de entrega do prêmio pode sofrer alteração), e será
exigida a presença do responsável pelo projeto premiado. Mais detalhes em: http://www.premiovonmartius.com.br/
O
Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento
Sustentável tem como principais objetivos reconhecer e incentivar os jovens
universitários que se propõem a pensar a engenharia, arquitetura e agronomia em
uma perspectiva sustentável e gerar conhecimento sobre o tema, difundindo essas
novas ideias junto à comunidade acadêmica brasileira e à sociedade em geral.
Inscrições até 3 de outubro de 2016. A divulgação dos resultados está prevista
para a segunda quinzena de dezembro de 2016, sendo a cerimônia de premiação em
março de 2017. Mais detalhes em: http://www.premioodebrecht.com/brasil/
Marcadores:
Sustentabilidade; Prêmios no Brasil
domingo, 17 de julho de 2016
Um Pouco da Sabedoria do Gerente de Projetos
As “soluções
corretas” serão apenas palavras vazias se o resultado que o projeto precisa entregar
não é claramente definido. Certifique-se que você conhece realmente qual é o
problema para estabelecer qual deve ser a solução correta.
Você pode
esquecer alguns fatores críticos, mas eles não vão te esquecer. Quantos projetos
têm problemas porque algum aspecto vital foi completamente ignorado?
Nunca tente
entregar sistemas grandes e complexos de uma só vez. Os romanos já diziam algo
como: - “Dividir para conquistar”. O projeto deve ser subdividido em partes menores,
de modo que você possa descobrir os problemas e corrigi-los mais cedo.
Soluções são
válidas desde que se refiram aos problemas reais do projeto. Se o escopo muda,
então a forma como vamos trabalhar e as soluções adotadas deverão ser reavaliadas.
Se você não
atacar ativamente os riscos, eles vão atacar ativamente você.
Nunca faça
promessas que não possa cumprir, independentemente da pressão que venha a
sofrer no calor do projeto.
A velocidade da
travessia depende da qualidade da ponte.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Dicas para o Aluno dos Cursos à Distância
Como
você percebe uma tarefa que é designada para você? A sua atitude é querer se
livrar dela o mais rápido possível? Ou você sente que a tarefa é uma
oportunidade de realizar algo que o fará aprender e tornar-se melhor do que é
agora?
Nesses anos de trabalho como
professor e tutor de cursos à distância eu recebi muitas coisas boas de grande
parte dos meus alunos e, certamente, aprendi muito com eles. Aprendi muito e recebi coisas de valor para
mim dos alunos que não estavam interessados em apenas se livrar das atividades,
mas em aprender algo ao realizá-las. Infelizmente, nem todos agiram assim e
para alguns deles eu tive que, em algum momento, perguntar: - Você não acha que
está na hora amadurecer? Amadurecer não significa perder o senso de humor! E
olha que os meus alunos, estudantes de pós-graduação, já são bem grandinhos. É
bom brincar, jogar bola com os amigos, tomar cerveja no bar, dançar na balada,
namorar, viajar, se divertir, mas tem hora pra tudo nessa vida! Tive que tentar
abrir os olhos de alguns dos meus alunos e alunas, dizendo “mas fulano ou
fulana, você precisa encarar o seu MBA de forma mais profissional, e não apenas
como mais um lance de escola ou coisa de criança”. Guardo bem a lembrança, ainda,
no meio de tantas conversas, de ter dito que “essa atitude errada atrapalha o
seu crescimento”. Não sei qual foi o
efeito das minhas palavras, mas espero que tenha ajudado. Eu posso ter sido um
pouco duro em alguns momentos com alguns alunos, mas nunca quis magoar ninguém,
e minha intenção foi dar uma sacudida na tentativa de levantar o estudante. Quantas
vezes a gente cai e precisa de ajuda para se levantar?
Uma
parte importante do aprendizado do aluno depende da escola, da estrutura de
ensino e dos professores. Nenhuma dúvida
quanto a isso! Se você não tem isso, precisa buscar uma escola melhor, que seja
capaz de proporcionar o que você precisa. Entenda que nenhuma escola ou
instituição de ensino é perfeita, como qualquer empresa ou organização do mundo
real. A escola abre os horizontes e os professores
orientam os estudantes a encontrar seus caminhos. Mas quem viaja e percorre a
estrada é o aluno. Uma parte significativa do seu aprendizado depende da sua
atitude de querer aprender, da sua dedicação e do seu esforço pessoal. Bem, isso – essa atitude de querer saber mais
– exige certo amadurecimento do indivíduo.
É essa atitude que te ajuda nas suas escolhas e te faz arranjar tempo
para os estudos. Com raríssimas exceções, todos nós arranjamos tempo para
aquilo que é importante e necessário, pois ter tempo é uma questão de
prioridade! Quando isso não acontece, e não sofremos impedimentos de força
maior, estamos sendo negligentes!
Se
você é um estudante de curso à distância tenha isso em mente:
Use bem o seu tempo – o aluno de um curso à distância precisa
planejar o seu tempo de estudos. Os alunos de pós-graduação são pessoas adultas
e muitos já formaram suas próprias famílias sendo, portanto, mães e pais
ocupados. O ambiente de trabalho costuma sugar o tempo das pessoas, pois é lá
que se passa a maior parte do dia. Você volta para casa no final da tarde (ou,
muitas vezes, somente no início da noite) e deve dar atenção aos filhos e a
esposa ou marido. É a rotina da maioria das pessoas que trabalha em uma
organização ou tem um negócio próprio. Pelo visto não sobra muito tempo para
estudar ou, em outras palavras, o tempo para estudar é precioso. Fazer um MBA é
uma das formas de alavancar a carreira e exatamente por isso precisa estar na
lista de prioridades. É vital reservar algumas horas por semana para estudar, ser
disciplinado no uso do tempo dedicado às atividades do curso e na preparação para
as provas. Tudo isso precisa ser levado muito à sério.
Aprenda a lidar com suas falhas e as falhas dos outros – navegando no website da Universidade de Stanford, uma das mais importantes dos Estados Unidos, encontrei
o que eles chamam por lá de projeto de resiliência. Bem, a resiliência é a
habilidade de saber lidar com os problemas e adversidades. As
empresas, por exemplo, adoram que seus funcionários sejam muito resilientes e
consigam trabalhar, e entregar os resultados desejados, mesmo tendo que
conviver, em maior ou menor escala, com eventuais problemas (causados por
imprevistos, emergências, desorganização parcial de alguns setores ou de toda a
empresa) que ocorrem em quase todas as organizações. Mas voltando à esfera acadêmica, a
ideia do pessoal da Universidade de Stanford é usar “narrativas
pessoais, programação e treinamento para motivar e apoiar os alunos que
experimentam contratempos acadêmicos normais que fazem parte de uma educação
rigorosa”. As falhas poderão ocorrer tanto em Stanford como na faculdade que o
estudante frequenta aqui no Brasil. Todos nós, professores e alunos, estamos
sujeitos à falhas. Os alunos devem recorrer aos seus tutores e pedir ajuda. Ninguém
deve se envergonhar ou se sentir inferior por causa disso.
Não se deixe abater pela solidão – muitos
estudantes se sentem solitários nos cursos à distância e isso pode provocar uma
vontade de desistir. O aluno acessa o portal da faculdade, imprime os boletos
de pagamento, assiste as aulas gravadas, lê as apostilas de cada disciplina,
trabalha nos questionários eletrônicos, lê as mensagens da secretaria e é quase
só isso. O aluno de um curso à distância se comunica através da Internet. O
aluno não vai até o prédio da faculdade para assistir as aulas. Não tem uma
sala de aula com colegas que possa conversar. Não tem um professor na sua
frente, uma pessoa de carne e osso, ali presente, ministrando as aulas. O aluno
ou aluna, alguém acostumado a interagir, sente falta da presença humana. Geralmente,
é o tutor que responde as perguntas e orienta o estudante. É o tutor que interage,
que fala com o aluno, atuando como o elo humano nessa relação. Por isso, não há
dúvidas sobre a importância do tutor. Mas alunos e alunas devem buscar formas
de aumentar suas chances de interagir e, para isso, eu recomendo que você crie uma
página no Facebook ou no Twitter (ou em ambos) com a sua turma de curso e
aproveite esse espaço virtual para conhecer seus colegas, trocar informações e
colaborar. Usar as mídias sociais é mais uma forma de apoio no processo de
aprendizagem. É isso aí!
terça-feira, 5 de julho de 2016
Gerenciamento de Projetos: Verdade ou Consequência?
Gerenciar
projetos é planejar e acompanhar a sua execução. O gerente do projeto deve se
manter alerta e flexível com os acontecimentos do dia-a-dia, com atenção ao plano inicial para não perder o controle. Muitos acreditam que saber
gerenciar pessoas e se comunicar bem são as principais qualidades de um gerente
de projeto. Mas, não é só isso. O gerente de projetos precisa saber fazer
muitas outras coisas como, por exemplo, selecionar um projeto, planejar o
trabalho da equipe, administrar conflitos, gerenciar o escopo, gerenciar o
tempo, gerenciar os custos, gerenciar os riscos, administrar a documentação,
gerenciar a qualidade, administrar métricas e administrar contratos. O segredo,
embora isso já não seja há algum tempo um segredo para ninguém, é envolver a
equipe, cliente e fornecedores de tal forma que todos se sintam diretamente
responsáveis pelo sucesso do projeto.
Sim, mas seria essa visão compartilhada e
aceita por todos? Um grande número de organizações, especialmente no campo da
manufatura, fortemente orientadas aos processos repetitivos, simplesmente não
acredita que um projeto necessite ser gerenciado de forma própria, ou melhor, com
um método apropriado e processos diferentes daqueles que são usados para gerenciar
as operações do dia a dia. Essas organizações são, portanto, imaturas do ponto
de vista da gestão de projetos. Um gerente de projetos que tenha que trabalhar
em organizações com baixo grau de maturidade em gerenciamento de projetos
costuma enfrentar situações difíceis.
Para essas organizações não existem bons
gerentes de projetos, somente existem gerentes sortudos. O sucesso do projeto
não se relaciona ao bom planejamento e a boa execução, mas a sorte do gerente.
Qualquer estimativa de custo, tempo ou esforço, será considerada cara e
excessiva, não importando a qualidade da sua elaboração. Ainda há muitos chefes
que pensam que todos mentem nas suas estimativas, que acrescentam gordura para
se proteger de seus erros ou justificar sua preguiça em fazer as coisas no
tempo normal e correto. Ou, por outro lado, mesmo que os colaboradores não
mintam ou não aumentem suas estimativas, esses chefes acreditam que tem o poder
de reduzir custos, de fazer com que alguém execute uma tarefa em menos tempo, ou
com uma quantidade menor de pessoas, só porque eles (ou elas) assim o desejam. É
como se atitude de pressão do chefe pudesse realizar verdadeiros milagres. Dizendo de outra forma, a apresentação dos
fatos e detalhes que justificam uma estimativa não será suficiente para impedir
que cortes e mutilações fossem aplicadas as mesmas.
É realmente espantoso saber que 97% das
organizações acreditam, segundo a “PricewaterhouseCoopers”,
que o gerenciamento de projetos é fundamental para o desenvolvimento do negócio
e do sucesso organizacional. Mas, o que as organizações fazem com essa crença é
pelo menos duvidoso. Basta verificar que, de acordo com a “University of Ottawa”, 33% dos projetos falham por causa da falta
de envolvimento da alta direção. Por sua vez, foi divulgado pela Harvard Business Review que um em cada
seis projetos de TI estão 200% acima do custo orçado e 70% atrasados em relação
ao cronograma original. Os números mostram uma distância entre as intenções e a
realidade prática. Alguém poderia dizer que esses são resultados desatualizados, divulgados em 2015, mas eu duvido que tenha
havido alguma mudança significativa, pois afinal estamos ainda em meados de
2016.
Todo o conhecimento, experiência e
criatividade do gerente de projetos terá pouca ou nenhuma utilidade se não houver
apoio da direção da organização. Esse apoio precisa ser claramente manifestado,
para que não haja dúvidas sobre as mudanças que precisam ser implementadas na
forma de proceder e de trabalhar com os projetos. O problema é que nessas
organizações, via de regra, esse apoio faz parte apenas dos sonhos do gerente
de projetos. Sem esse apoio da alta direção, o gerente de projetos vai estar
sozinho, falando com as paredes. Então, com essa montanha de problemas, devemos
desistir? Certamente que não! Vivemos em um mercado promissor, repleto de novas
oportunidades. Já passamos por turbulências políticas em outros tempos, e ainda
estamos aqui para contar nossa história. Temos muito que fazer, aprender e
trabalhar. O mundo muda e as mudanças significam oportunidades. Apesar das
dificuldades vamos ampliar nossa capacidade de realizar e de vencer desafios. Sim,
o gerenciamento de projetos ainda é novo para muitas organizações e grande
parte de seus colaboradores. A boa notícia é que o
novo sempre vem!
O happer Projota é o autor da frase: "O ser humano é falho. Hoje mesmo eu falhei. Ninguém nasce sabendo ... ".
O happer Projota é o autor da frase: "O ser humano é falho. Hoje mesmo eu falhei. Ninguém nasce sabendo ... ".
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Sobre Equipes de Alto Desempenho
Como
um pastor de ovelhas lidera gatos e outros bichos? Como liderar equipes de alto
desempenho? Seriam os gatos membros efetivos de uma equipe de alto desempenho? Sim,
se o que você deseja são miados e coco de gato. O alto desempenho precisa do
recurso certo capaz de fazer o trabalho corretamente.
O desempenho funciona melhor com
especialistas, com gente que sabe o que está fazendo. Isso seria como dizer,
trocando os bichos, cada macaco no seu galho. Mas, além de contar com gente competente,
as equipes de alto desempenho precisam ter o entusiasmo e a atitude correta de
querer fazer. A grande escritora Clarice Lispector afirmou que “a atitude é uma pequena coisa que faz uma grande
diferença”. Quem já esteve envolvido com o trabalho em equipe sabe que ela
tinha razão!
No
livro “Facilitação de Projetos – Conceitos e Técnicas para Alavancar Equipes”,
Peter Pfeiffer afirma que juntar um grupo de pessoas não as torna
automaticamente uma equipe. Dentro de um grupo de pessoas muitos fatores
poderão variar como, por exemplo, a dedicação, a personalidade, as competências
e as experiências individuais. O autor destaca que as equipes precisam ser
construídas e desenvolvidas, em um trabalho que passa por quatro estágios:
Formar: As pessoas se aproximam, se sondam
mutuamente, geralmente com simpatia, mas sem muita confiança;
Contestar: As pessoas começam a testar
umas às outras, bem como os próprios limites, desafiando e questionando
posições e conteúdos. A produtividade é ainda baixa e às vezes conflitos vêm à
tona;
Normatizar: Começa-se a construir valores
e visões comuns que resultam em normas e regras de convivência e de trabalho;
Desempenhar: Já com maior confiança entre
as pessoas, a cooperação começa a fluir melhor e resulta em maior produtividade
e satisfação.
O
autor reforça ainda que as equipes precisam ser desenvolvidas sistemática e
continuamente. Os relacionamentos entre as pessoas não são construídos em um
único momento para durar para sempre, eles têm que ser confirmados e renovados
ao longo dos trabalhos a serem realizados em equipe. Neste processo, a
confiança é um elemento-chave, embora não o único, para o bom desempenho de
equipes.
Do
ponto de vista das metodologias ágeis existem práticas que auxiliam a formação
de equipes de alto desempenho. Vitor Massari, em seu livro Gerenciamento Ágil
de Projetos, destaca as seguintes práticas:
Na visão do líder deve-se:
·
Criar
uma visão compartilhada para a equipe;
·
Deixar
claras as expectativas;
·
Ter
metas realísticas;
·
Limitar
a equipe a no máximo 12 (doze) membros;
·
Construir
uma identidade da equipe;
·
Prover
uma forte liderança.
Na visão da equipe deve-se:
·
Buscar
a auto-organização (sem depender da figura do líder para delegar ou controlar
tarefas);
·
Ser
fortalecida para tomar decisões;
·
Acreditar
que podem resolver qualquer problema;
·
Comprometer-se
com o sucesso da equipe;
·
Assumir
decisões e compromissos;
·
Motivar
por confiança;
·
Ser
dirigida a consenso (buscar consenso através de técnicas participativas de
decisão);
·
Viver
em um mundo de constante desacordo construtivo (usar conflito construtivo para
evolução e amadurecimento da equipe).
O
autor ainda reforça os principais pontos que devem ser evitados em equipes de
alto desempenho: falta de confiança, medo do conflito, falta de
comprometimento, atitude de evitar responsabilidade e desatenção aos
resultados.
O
trabalho da equipe depende do trabalho de cada um de seus membros. Nesse
sentido, é vital investir na melhoria contínua individual. E aqui vale comentar
uma técnica chamada PSP, ou Personal Software Process. O PSP foi criado, por Watts
Humphrey, com o objetivo de prover métodos bem definidos para melhoria
individual dentro do desenvolvimento de software. O PSP auxilia os engenheiros
de software a melhorar sua capacidade de estimativa e planejamento, assumir
compromissos que possam cumprir, gerenciar a qualidade dos seus projetos e, não
menos importante, reduzir o número de defeitos no seu trabalho. Embora
desenvolvida para a engenharia de software, a técnica PSP é aplicada em várias outras
áreas com sucesso. O livro “Gerenciamento dos Recursos Humanos em Projetos”, de
Carlos J. Locoselli e Márcio Zenker, descreve os princípios de qualidade dessa
técnica:
·
Dentre
os profissionais que desempenham um mesmo papel, num mesmo projeto, um é diferente
do outro e para que uma pessoa seja eficaz naquilo que realiza, deve planejar
seu trabalho e basear seus planos sobre os próprios dados pessoais;
·
Para
que o indivíduo melhore constantemente o próprio desempenho, deve usar
processos e métricas pessoais bem definidas;
·
Para
produzir produtos de qualidade, o profissional deve se sentir pessoalmente
responsável pela qualidade dos seus produtos, uma vez que produtos de alta
qualidade não são feitos ao acaso: ele deve esforçar-se para fazer um trabalho
de qualidade;
·
O
custo para encontrar e corrigir defeitos desde o início de um processo é
consideravelmente menor do que detectá-los e corrigi-los nas fases finais do
mesmo;
·
Há
muito mais eficiência em prevenir defeitos do que encontrá-los e corrigi-los;
·
A
maneira correta é sempre a maneira mais rápida e barata para fazer um trabalho.
Os
autores destacam que o PSP mostra como planejar o trabalho por um
processo definido, além de estabelecer metas mensuráveis para
acompanhar o desempenho do profissional.
Nesse
debate sobre equipes de alto desempenho, Eugênio Mussak, professor do MBA da
Fundação Instituto de Administração (FIA), vai um pouco mais além. Ele acredita
que uma equipe de alto desempenho precisa ter paixão! Um trecho do artigo do prof. Mussak, publicado no site da revista Exame, diz exatamente o seguinte: “Analisando mais de perto essa questão, percebemos
que a paixão não existe por si só. Ela tem fontes reais, origens claras
e consistentes. Podemos dizer que uma equipe, para desenvolver tal sentimento e
atingir desempenho acima do esperado, precisa ter três qualidades essenciais:
• Primeira:
a equipe
precisa de um objetivo bem definido. Uma meta que as pessoas considerem
uma missão grandiosa. Equipes de alta performance adoram causas para defender.
E essa missão tem de ser acompanhada de uma estratégia inteligente,
claro. Uma missão sem estratégia não passa de uma aventura irresponsável.
• Segunda:
a equipe deve
ser formada por pessoas que, além das qualidades comuns aos bons times, como
complementariedade, entrosamento e confiança, gostem de desafios. É bom
lembrar que o desafio sempre vem acompanhado de risco. Então, é necessário
ter apreço pelo risco.
• Terceira: a equipe deve ter um líder
inspirador. Aquele tipo de líder que, além de defender a causa e ter apreço
pelo desafio e pelo risco, transpira uma insatisfação pessoal permanente.
Ele sempre acha que, por melhores que sejam, os resultados poderiam ser
ainda melhores — a começar por seu próprio desempenho.
Para
tocar a rotina, uma equipe é suficiente. Para partir para novas conquistas e
colocar a empresa em um novo patamar, é preciso uma equipe de alto desempenho.
Mas cuidado — os times de alta performance, por gostarem de desafios, ficam
desmotivados quando não estão enfrentando nenhum.
Se
você é líder e deseja que sua equipe seja de alta performance, prepare-se para
lidar com a energia de pessoas inquietas e esteja pronto também para ser, você
mesmo, um líder de alto desempenho. O chefe deve ser o primeiro a dar o
exemplo”.
Nem ovelhas, nem gatos ou macacos, os projetos são feitos por pessoas, seres humanos que precisam se conectar e lidar com suas emoções. Basta reler e confirmar! E
você? Na sua opinião, o que é importante para liderar
uma equipe de alto desempenho? Envie o seu comentário.
Referências bibliográficas:
PFEIFFER,
P. ”Facilitação de Projetos: Conceitos e Técnicas para Alavancar Equipes”. Rio
de Janeiro: Brasport, 2006.
MASSARI,
V. L. “Gerenciamento Ágil de Projetos: Uma Visão Preparatória para a
Certificação Ágil do PMI (PMI-ACP)”. Rio de Janeiro: Brasport, 2014.
LOCOSELLI,
C. J., ZENKER, M. “Gerenciamento dos Recursos Humanos em Projetos”. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2014.
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