segunda-feira, 17 de junho de 2013

A loja do futuro surgindo no nosso presente

Para meus alunos da Universidade Anhanguera já tinha apresentado o conceito do supermercado do futuro, que vem sendo desenvolvido com o nome de Future Store, e patrocinado por grandes empresas multinacionais como IBM, Intel, SAP, Cisco, Coca-Cola, DHL, Gillete, Henkel, HP, Johnson & Johnson, Kraft, Microsoft, Nestlé, Oracle, Philips, Procter & Gamble, dentre outras.
Embora o vídeo que você verá se clicar no link acima (Future Store) seja de 2008, não havia sinais nos nossos supermercados tupiniquins da adoção de tecnologias tão inovadoras. Mas agora, em maio de 2013, o jornal Folha de São Paulo publicou matéria sobre os caixas sem operador implantados na rede de supermercados Muffato no estado do Paraná. A empresa fornecedora da tecnologia é a RMS, uma organização com mais de 20 anos de experiência na área de software de gestão (ERP) e aplicativos de ponta para o comércio em geral, com operações consolidadas no Brasil, Europa e Africa. A RMS investiu em soluções de frente de caixa – os caixas sem operador - que foram implantados nos supermercados Muffato.

Até outubro do ano passado, nenhuma unidade dos caixas sem operador tinha sido vendido. "Todo mundo falava: 'Isso não é para o Brasil'.", diz Paulo Soares, presidente da RMS. "É o medo do novo."
Cliente utiliza autocaixa em supermercado de Londrina (PR); Grupo Muffato é a primeira rede varejista a implantar o self checkout no Brasil.
“Segundo Everton Muffato, diretor do grupo paranaense, a aceitação foi muito boa. O sistema é utilizado principalmente em pequenas compras e em horários de pico, por clientes que querem escapar das filas.
"Tínhamos a impressão de que pessoas mais sofisticadas usariam. Na verdade, elas não gostam de pôr a mão na mercadoria. Quem usa é quem tem pressa", diz o presidente da RMS.
MONITORAMENTO
Ao usar a tecnologia, importada do Japão, o consumidor está sob a vigilância permanente de uma microcâmera e é obrigado a colocar os itens numa sacola, que está sobre uma balança. O sistema checa se o peso bate com os produtos informados no leitor. Tudo é monitorado à distância por supervisores.
"É tão ou mais seguro que o caixa normal", diz Muffato, que afirma nunca ter registrado casos de furtos no sistema. O pagamento é feito apenas no cartão. "As máquinas com dinheiro nós nem trouxemos. São bem mais caras e têm problema de segurança. Elas viram uma caixa-forte", diz Soares, da RMS.
Para Muffato, o autocaixa representa "uma nova era" no relacionamento do mercado com o cliente, que agora pode fazer toda a compra de forma autônoma.
"Faz muito bem para a imagem", diz Soares. "Você dá mais conforto ao cliente."
Segundo o grupo Muffato, não houve corte de funcionários, que foram transferidos para monitorar o novo sistema. Cada autocaixa custa R$ 50 mil - cerca de 40% a mais que um caixa normal”.

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