Embora o vídeo que
você verá se clicar no link acima (Future Store) seja de 2008, não havia sinais
nos nossos supermercados tupiniquins da adoção de tecnologias tão inovadoras. Mas
agora, em maio de 2013, o jornal Folha de São Paulo publicou matéria sobre os
caixas sem operador implantados na rede de supermercados Muffato no estado do
Paraná. A empresa fornecedora da tecnologia é a RMS, uma organização com
mais de 20 anos de experiência na área de software de gestão (ERP) e
aplicativos de ponta para o comércio em geral, com operações consolidadas no
Brasil, Europa e Africa. A RMS investiu em soluções de frente de caixa – os caixas
sem operador - que foram implantados nos supermercados Muffato.
Até outubro do ano
passado, nenhuma unidade dos caixas sem operador tinha sido vendido. "Todo
mundo falava: 'Isso não é para o Brasil'.", diz Paulo Soares, presidente
da RMS. "É o medo do novo."
Cliente utiliza
autocaixa em supermercado de Londrina (PR); Grupo Muffato é a primeira rede
varejista a implantar o self checkout no Brasil.
“Segundo Everton
Muffato, diretor do grupo paranaense, a aceitação foi muito boa. O sistema é utilizado
principalmente em pequenas compras e em horários de pico, por clientes que
querem escapar das filas.
"Tínhamos a
impressão de que pessoas mais sofisticadas usariam. Na verdade, elas não gostam
de pôr a mão na mercadoria. Quem usa é quem tem pressa", diz o presidente
da RMS.
MONITORAMENTO
Ao usar a
tecnologia, importada do Japão, o consumidor está sob a vigilância permanente
de uma microcâmera e é obrigado a colocar os itens numa sacola, que está sobre
uma balança. O sistema checa se o peso bate com os produtos informados no
leitor. Tudo é monitorado à distância por supervisores.
"É tão ou
mais seguro que o caixa normal", diz Muffato, que afirma nunca ter
registrado casos de furtos no sistema. O pagamento é feito apenas no cartão.
"As máquinas com dinheiro nós nem trouxemos. São bem mais caras e têm
problema de segurança. Elas viram uma caixa-forte", diz Soares, da RMS.
Para Muffato, o
autocaixa representa "uma nova era" no relacionamento do mercado com
o cliente, que agora pode fazer toda a compra de forma autônoma.
"Faz muito
bem para a imagem", diz Soares. "Você dá mais conforto ao
cliente."
Segundo o grupo
Muffato, não houve corte de funcionários, que foram transferidos para monitorar
o novo sistema. Cada autocaixa custa R$ 50 mil - cerca de 40% a mais que um
caixa normal”.
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