A tomada brasileira foi uma perda de tempo e um esforço duvidoso. Seria mais lógico adotar o padrão universal de três pinos (americano) - já amplamente usado e bem conhecido - e assim evitar a obrigatoriedade de trocar plugs e tomadas. Ou será que o padrão americano adotado há anos não é bom o suficiente para nós, super exigentes, tupiniquins?
A tal nova tomada, especificada na norma brasileira NBR 14.136, foi marketeada como segura e compatível com 80% dos plugs existentes. Entretanto, como ficou comprovado na prática, não evita de se plugar um aparelho 110 Volts numa tomada 220 Volts, e vice-versa. Também não evita a falta do terra verdadeiro nas instalações elétricas.
Além disso, essa conversa de compatibilidade com plugs existentes mostrou-se no mínimo duvidosa, pois nunca se vendeu tanto os tais adaptadores.
Não sou contra mudanças, pois seria uma tolice e, como disse o poeta, “o novo sempre vem”. A questão é que no caso da tomada brasileira não há nada de verdadeiramente novo. O produto não pode ser considerado uma inovação, algo evolucionário e muito menos revolucionário. O novo padrão apenas induziu uma demanda por novas tomadas, plugs e adaptadores. O grande vencedor com esse novo padrão foi, sem dúvida, a indústria elétrica. Nós consumidores só perdemos com tudo isso, pois esse novo dispositivo não agrega valor, não muda nada na funcionalidade de plugar na tomada. Ainda dessa vez, o que nos passaram foi mais uma conta para pagar apenas para trocar seis por meia dúzia.
INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR: Denominação de norma a ABNT
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