A Inteligência emocional vem impactando o
gerenciamento de negócios. Os líderes nas empresas reconhecem que um ambiente
de trabalho positivo pode ajudar a atrair os melhores talentos, impulsionar o
engajamento dos funcionários e afetar a lucratividade e o desempenho. O líder moderno e do futuro integra os
domínios da lógica e da emoção.
Não tem muito tempo, o Fórum Econômico Mundial classificou a Inteligência Emocional como uma das 10 habilidades de trabalho mais importantes para o ano de 2020. Reforçando essa ideia, em artigo de 25 de janeiro de 2022, publicado no HBR (Harvard Business Review), Daniel Limon e Bryan Gesso afirmam que a inteligência emocional é tão importante quanto qualquer “habilidade difícil” e investir nela ajuda indivíduos e equipes a terem sucesso no trabalho.
A inteligência emocional se refere às competências relacionadas a lidar com emoções, que incluem as chamadas soft skills, especialmente conectadas com as interações com outras pessoas. Daniel Goleman, psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard, é o responsável por popularizar o conceito de inteligência emocional através de seu livro “Inteligência Emocional”, lançado em 1995, em que discute o QE (Quociente Emocional) e o QI (Quociente de Inteligência). O modelo de Goleman posiciona a inteligência emocional como o conjunto de competências e habilidades fundamentadas em cinco pilares:
- Autoconsciência: capacidade de reconhecer
as próprias emoções;
- Autorregulação: capacidade de lidar com
as próprias emoções;
- Automotivação: capacidade de se motivar e
de se manter motivado;
- Empatia: capacidade de enxergar as situações
pela perspectiva dos outros;
- Habilidades sociais: conjunto de
capacidades envolvidas na interação social.
Além disso, Goleman identifica doze domínios como sendo os principais para desenvolver a inteligência emocional: autoconhecimento emocional, autocontrole emocional, adaptabilidade, orientação para realização, perspectiva positiva, empatia, consciência organizacional, influência, coach e mentoria, administração de conflitos, trabalho em equipe e liderança inspiradora.
O leitor que nos acompanha pode estar se perguntando como a capacidade de entender e reconhecer emoções tem algo a ver com o sucesso do projeto? Bem, o papel da inteligência emocional é vital. Afinal de contas, gerenciar projetos vai além de definir o escopo, estabelecer prazos e controlar o orçamento, uma vez que os gerentes de projeto também precisam gerenciar pessoas. Para lidar com diferentes personalidades e garantir o sucesso do projeto é necessário uma compreensão adequada das emoções (suas e dos outros) – sendo esta uma habilidade de liderança necessária para gerentes de projeto em todo o mundo. Assim, aprender a arte das emoções e o que impulsiona as pessoas está se tornando cada vez mais importante para prever o sucesso de um projeto.
É isso aí, até a próxima!
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