Nesse
post estamos reproduzindo o artigo “INTERRUPÇÕES NO TRABALHO, QUEM SÃO OS VILÕES?”
de Marisa Cristina Parise, publicado no site HRMP Global Consulting, que fez
citação à pesquisa realizada pelo blog sobre o tema. Vale a pena rever um tema sempre importante e vivido
por muitos de nós todos os dias nas organizações.
Sabemos o que ocorre no nosso dia a dia, mas
muitas vezes não paramos para mensurar as atividades da equipe e o que acarreta
a improdutividade que tanto nos incomoda, percebemos que no final do dia
estamos exaustos, e algumas vezes ou sempre apagamos incêndio. Por que temos a
sensação de trabalhar tanto e ver que o trabalho não rendeu?
Uma pesquisa realizada em 2015, pelo
Professor e Consultor de Treinamento Haroldo Simões, com o assunto
"Interrupções no Trabalho", mostrou como é comum o desperdício do
tempo no ambiente de trabalho.
Um resumo da pesquisa confirma as seguintes premissas:
·
O trabalho dos colaboradores nas empresas sofre
interrupções e isso ocorre diariamente para a maioria das pessoas, 50%.
·
A pesquisa indicou que são os colegas de trabalho
os principais causadores de interrupções para 60% dos respondentes.
·
Os problemas de gestão do tempo e os prazos sempre
apertados levaram 50% dos respondentes a sentir, algumas vezes, angústia
ou insatisfação no trabalho;
·
E apenas 18% dos participantes da
pesquisa afirmaram que são sempre informados sobre as prioridades no trabalho.
Quando há uma queda na produtividade a
Organização aumenta seus custos, há custos que conhecemos e outros escondidos.
Vamos substituir a palavra Custos por Desperdícios,
Vicente Falconi, especialista em gestão diz: "Prefiro falar em
redução de desperdícios. É difícil mexer nos custos pelo simples fato de que
existem custos bons e custos ruins. No primeiro grupo estão gastos que ajudam a
construir valor para o cliente e se revertem mais tarde em aumento das receitas
e do lucro. O segundo grupo — o dos custos ruins — compreende os desperdícios.
Estes, sim, devem ser eliminados."
Vamos citar alguns exemplos:
Movimentação que
não agrega valor - movimentação de pessoas devido a falta de
informações para tirar dúvidas, acesso difícil a documentos ou
ferramentas; Layout de estação de trabalho inadequado; Excesso de
e-mails.
Processo que não
agrega valor - tecnologia inadequada; utilização errada de ferramentas e
procedimentos; Informações repetidas no mesmo processo.
Comunicação - Procedimento
ou novas ações não divulgadas; Dispersão da equipe por falta de
alinhamento das metas; Uso de redes sociais no horário de trabalho.
Espera que não
agrega valor - Espera de ligação ou retorno de emails; Espera de um processo
anterior para dar sequência as atividades.
Pessoas - Não
aproveitamento da habilidade intelectual, criativa e física das pessoas.
"Detectar desperdícios não é uma tarefa fácil,
porque há uma tendência das pessoas se acostumarem com tudo e não mais
diferenciar o que é ou não necessário, além disso alguns desperdícios são
culturais e as vezes ninguém consegue enxergar por achar que se trata de
algo “natural”. Por isso costuma ser mais fácil que alguém que venha
de fora, sem nenhum vínculo cultural, consiga detectar e mostrar os
excessos", afirma Vicente Falconi.
Revista Exame, 3/11/2016.
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