Isso acontece com os estudantes, daí o nome “síndrome do estudante”, e engloba desde alunos do ensino fundamental até os universitários, mas também acontece com outras pessoas. Pense no seguinte cenário: nas primeiras aulas o professor apresenta o planejamento de sua disciplina, mostrando aos alunos os assuntos que serão tratados em cada aula, o sistema de avaliação e as datas das provas. Tudo é explicado com antecedência para dar tempo aos alunos de se prepararem de forma adequada e assim obter boas notas. Nesse cenário, alguns alunos começam a estudar imediatamente e muitas vezes conseguem atingir seu objetivo antes das datas de provas. O plano é estar preparado. Boas notas nas provas é o resultado dessa preparação. Entretanto, a maioria dos estudantes não age dessa forma e aguarda até os últimos dias para iniciar seus estudos. Se, eventualmente, os alunos descobrirem que a matéria é mais complexa do que parecia ser, ou que é necessário consultar outros livros, não haverá mais tempo para reagir. Deixar para a última hora é o comportamento daqueles que, em seu ambiente de trabalho, não conseguem escapar da “síndrome do estudante”.
Nos projetos, também acontece a chamada “síndrome do estudante”. Se uma tarefa parece ter folga suficiente, o esforço será pequeno no início. À medida que o tempo passa, e a folga é irremediavelmente perdida, a equipe volta sua atenção para a tarefa e descobre novos aspectos não analisados até aquele momento, e que coisas inesperadas precisam ser tratadas. Mas, então é tarde demais e a tarefa acaba atrasando.
Agora reflita:- Você já conseguiu escapar da "síndrome do estudante"? Ou ainda deixa para fazer tudo na última hora?
Referência:
Livro: Gerenciamento de Projetos. Na visão de um Gerente de Projetos.
Autor: João Ricardo Barroca Mendes
Editora: Ciência Moderna
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