Fernando
Pessoa (1988-1935) foi um homem de múltiplos talentos e um escritor
incomparável que é considerado o maior poeta de língua portuguesa. A obra e a
biografia do autor podem ser encontradas na Internet em muitos sites. O que
interessa aqui nesse espaço é compartilhar alguns momentos que valem muito a
pena!
Em Lisboa, em
frente ao Café A Brasileira, junto ao Largo do Chiado, foi inaugurada, nos anos
1980, uma estátua de bronze que representa o escritor sentado à mesa na
esplanada do café. Para a legião de leitores e admiradores é uma forma de sentir-se próximo, uma
vez que o autor era frequentador assíduo do lugar. E, mesmo que só na
imaginação, sentar-se ao lado para admirar, ou mesmo para tirar uma foto, é uma
forma de matar a saudade, mesmo para alguém que nunca o tenha conhecido, mas
que foi impactado por sua incrível poesia. Como nas palavras de um autor
desconhecido, “a saudade é a maior prova de que o passado valeu a pena”.
“O valor
das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas
acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”.
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“O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração”.
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração”.
“Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
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“Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a
nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente
nosso”.
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