Quem
não conhece o Robocop? Um filme de 1987, que ganhou uma nova versão em 2014, sobre
um robô policial ou quase isso! Na verdade o Robocop não é um robô propriamente
dito, uma vez que existe alguém vivo lá dentro, ou quase vivo, que passa a
“viver” integrado a uma sofisticada engenhoca cibernética cheia de superpoderes.
No filme, que projeta um futuro que se passa em 2028, onde as coisas serão
piores do que são hoje, o Robocop faz o trabalho mais difícil, sujo e
arriscado. Afinal ele é, em primeiro lugar, um robô apenas, operando com alguém
que já tinha morrido mesmo.
o
Robocop é capaz de substituir o trabalho de vários policiais, fazendo melhor e
mais rápido, sem reclamações ou discordâncias. E basta prestar um pouquinho de
atenção ao filme para ver que, tal qual ocorre quando se automatiza uma linha
de produção, o Robocop tira o emprego de muita gente. Para os seus criadores da
OmniCorp, nome fictício da empresa vilã no filme, o Robocop é um tremenda
solução de redução de custos e melhoria da qualidade. O Robocop é vendido como
uma ferramenta de otimização, capaz de aumentar a produtividade em todos os
sentidos. Semelhante ao mundo real, onde os fins justificam os meios, a empresa
faz o que precisa ser feito para seu benefício, não se importando com as
consequências de suas ações. Em outras palavras, nada é pessoal, apenas
negócios (“just business”).
Mas há
um drama rolando nessa estória xarope, com bandidos e vilões na plenitude de
suas maldades e o Robocop, e ninguém sabe como isso acontece, conseguindo
perceber o certo e o errado, mesmo que os comandos enviados ao seu detonado cérebro
digam outra coisa. O Robocop consegue separar o bem do mal e demonstrar um
certo grau de consciência. E é aí que está um pouco da graça do filme, além da
pancadaria é claro. O Robocop anda como um robô, fala como um robô, mas o seu
lado humano toma conta da situação. Parece só um monte de bobagens!
Alíás
eu quase nunca faço comentários sobre filmes aqui no blog, e aí eu vi em uma
edição recente da revista WIRED a
apresentação de um veículo autônomo chamado de “Brigade”. E aqui não estou
falando de um filme. Este é o nosso bom e velho mundo real! A moto “Brigade”
não necessita de condutor, ficando de pé graças a um giroscópio embutido, e foi
projetada para “manter a paz em pequenas cidades e manter policiais humanos
fazendo um trabalho mais importante”, como afirmam seus criadores. Para fazer o
trabalho policial a motocicleta autônoma “Brigade” possui um conjunto de
câmeras, sensores, projetores e alto-falantes. Bem, ainda está longe do
Robocop, mas quem sabe se até 2028 não vamos chegar lá! Bem, é isso aí! Até a
próxima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Inclua seu comentário: