sábado, 10 de outubro de 2015

Um Case de Sucesso Real de Automação de Marketing

Aqui vai uma coisa diferente, mas muito interessante: A automação de marketing. Uma abordagem que inclui soluções que integram dashboards, tracking de sites, publicação e monitoramento de mídias sociais, SEO, além de uma robusta ferramenta de e-mails com workflows, usada para a nutrição de leads.

As soluções completas e de alto desempenho de automação de marketing costumam custar mais caro, o que é até natural. Parece que havia ainda uma dúvida se esse tipo de solução funcionaria para as empresas no Brasil. Será que sim, será que não? Para conhecer a resposta, acesse o artigo “Um Case de Sucesso Real de Automação de Marketing” no hubspot e conheça mais uma “estratégia de marketing que as pessoas gostam”.
 
O que parece é que toda essa “inteligência de marketing” é baseada em saber o que cada um de nós faz, sem a nossa autorização. Para saber mais sobre isso leia o artigo “A nova indústria da espionagem explora o consumo”, publicado no portal EXAME.COM.

O meu questionamento é simples: - Por que eu tenho que fornecer informações pessoais para alguém que vai fazer uso comercial dessas informações e não ganhar nada com isso? E aqui estou me referindo a nós usuários que não ganhamos nada, nenhum centavo, com isso. Se as informações são minhas, porque são sobre mim, eu deveria ser perguntado se um terceiro pode acessá-las, usá-las e ganhar dinheiro com elas. Eu deveria ter o direito a dizer sim ou não. Se não, nada feito. Se sim, seria uma questão de preço, de quanto eu receberia por prestar esse valioso serviço. Nada mais justo, certo? Bem, me parece que a resposta tem sido não. As empresas usam e abusam do seu poder sobre nós usuários. Como um adulto fala para uma criança, elas dizem: - “Eu faço isso – espiono todos os seus passos para saber o que você faz e gosta, e prever as suas preferências futuras – para poder servi-lo melhor, criança ingênua”.  É isso aí! Parece que o “grande irmão” já está entre nós há muito tempo.

Glossário:

Dashboard – é um painel único de indicadores e gráficos de fácil acesso, manuseio e visualização, com os dados necessários para otimizar uma tomada de decisões. É usado para criar os relatórios de operação do SEO.

Tracking de sites – alguns sites profissionais usam ferramentas de software de rastreamento, que monitoram o comportamento dos usuários na Internet (registrando por onde navegam, quanto tempo permanecem, o que fazem). Isso possibilita um maior conhecimento do perfil dos usuários (clientes e potenciais clientes). O que se deseja é melhorar os resultados das empresas (por exemplo, mais vendas) com ações que agradem os usuários, tendo como base o conhecimento do comportamento dos mesmos. Embora isso seja moralmente incorreto, por constituir violação de privacidade, não vi uma lei que claramente proíba o uso de tal ferramenta. Esses programas, uma espécie de bisbilhoteiro digital, são espiões do comportamento do usuário que agem de forma escondida, sem pedir qualquer tipo de autorização para quem é vigiado (todos nós que navegamos na Internet).  A legislação sobre a Internet ainda está sendo criada, entretanto, já há ações na justiça brasileira objetivando o pagamento de indenização por danos morais coletivos em razão de coleta “indiscriminada” de dados dos cidadãos brasileiros, feita por meio do Google Street View e do extinto Google Buzz.

SEO (Search Engine Optimization) - é um conjunto de técnicas – que são materializadas em uma ferramenta de software – com o objetivo de tornar os sites das empresas mais amigáveis para os sites de busca (Google, Bing, Yahoo, dentre outros), trabalhando palavras-chave selecionadas no conteúdo do site. Alguns fornecedores de SEO: Alexa e Compete. Os sites de busca são hoje a principal fonte de procura de informações por todo o tipo de usuários da Internet.

Nutrição de leads – uma “Lead” é uma oportunidade de negócio para a empresa fornecedora. Pela definição clássica, essa “Lead” é alguém que cadastrou suas informações de contato (nome, email, tel., etc.) no site do fornecedor em troca de alguma coisa que recebeu, que pode ser, por exemplo, uma resposta para uma solicitação (de conteúdo, de avaliação, de pedidos de produto/serviço, etc). Nutrir essa “Lead” é, por exemplo, abordá-lo com informações sobre ofertas de produtos e serviços. A definição clássica só não explica como recebemos – todos nós usuários da Internet, quase todos os dias - ofertas de produtos e serviços de diversas empresas que nunca conhecemos, sem nunca ter fornecido nenhum dado pessoal.

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