sábado, 24 de outubro de 2015

Lição de Casa (3)

Tente resolver esse exercício de fixação sobre gerenciamento de projetos. Isso o ajudará a sistematizar seu aprendizado e aprofundar seus conhecimentos. Em breve será postada a resposta e também o próximo exercício de fixação. Boa sorte!

 

Questão 3):- Você trabalha em uma empresa que desenvolve aplicativos de software e que segue o modelo “waterfall” desde que a empresa foi criada. Você notou que, nos últimos meses, a quantidade de clientes reclamando que os projetos demoram tempo demais tem aumentado bastante. Você está convencido, desde que participou de um curso sobre métodos ágeis, que o tempo dos projetos poderia ser reduzido com a adoção dessa metodologia de gerenciamento. Você sabe que precisa criar um projeto para implantar essa nova filosofia na empresa, com mudanças na forma de trabalhar e na  cultura vigente da organização. Você apresentou sua ideia para o gerente do PMO, que se mostrou favorável, e lhe pediu que preparasse que documento? 

A)- Business case

B)- Descrição de Escopo

C)- Business need

D)- Project charter

E)- Estrutura analítica do projeto

 

Inclua suas respostas na área de comentários e envie!
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Questão 2 com Resposta

Questão 2):- Considere uma empresa caracterizada por regras pouco flexíveis e a rigidez nas normas e políticas de controle e supervisão. Desde sua fundação essa empresa tem passado por vários projetos de mudanças, buscando a excelência através das melhorias em sua gestão. A empresa se orgulha de seus processos, embora isso a tenha deixado um pouco engessada. Essa empresa tem agora um novo presidente que, desde que o seu primeiro dia no cargo, mostrou um forte desejo de fazer mudanças. Há algumas semanas você foi chamado para gerenciar um projeto com o objetivo de tornar a empresa menos burocrática e mais participativa. O sponsor do projeto é o novo presidente e ele convocou uma reunião para que você apresente o plano do projeto. Considerando a organização como ela é atualmente, que ativos de processos organizacionais você poderá usar no seu plano do projeto? 

A)- Canais de comunicação estabelecidos na empresa

B)- Recursos humanos existentes 

C)- Diretrizes e procedimentos 

D)- Cultura da empresa

E)- Não há nada que possa ser usado

Resposta (Questão 2): A alternativa C é a correta. O enunciado da questão indica que a empresa deve ter gerenciado vários projetos, devendo possuir diretrizes e procedimentos internos que definam como um projeto deve ser adaptado para o jeito de trabalhar da empresa. Tais diretrizes e procedimentos fazem parte dos ativos de processos organizacionais. As alternativas A, B e D são incorretas porque estão no grupo dos fatores ambientais da empresa. A alternativa E poderia estar correta se a empresa fosse desorganizada, não tendo, portanto, qualquer tipo de documentação de processos. Como esse não é o caso, a alternativa E está incorreta.

sábado, 17 de outubro de 2015

Três bons motivos para desentendimentos no projeto

Sabemos que a comunicação é poderosa e pode ser usada para o bem ou ser manipulada em sentido oposto. Isso vale para quase todas as situações, inclusive os projetos. Se a comunicação, por falta de cuidado ou de esforço, não é boa, abre-se um caminho para os mal entendidos, e isso não é nada bom.
 
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“Falar é uma necessidade, escutar é uma arte”. (Johann Wolfgang von Goethe, escritor, cientista, mestre de poesia alemão, 1749 – 1832) .

“Três quartos das misérias e mal-entendidos do mundo desaparecerão se nos colocarmos no lugar de nossos adversários e entendermos o ponto de vista deles”. (Mahatma Gandhi, líder e pacifista indiano, 1869 – 1948).

 “Comunicação é a arte de ser entendido”. (Peter Ustinov, ator e escritor inglês, 1921 - 2004).
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E o que todos esses homens têm em comum com o gerenciamento de projetos? Bem, nada – pelo ponto de vista técnico das boas práticas e dos métodos de gestão – e, ao mesmo tempo, tudo, se levarmos em conta a necessidade humana de comunicação e dos problemas que a falta dela causa aos projetos.

Dito isso, vamos falar de três bons motivos para desentendimentos nos projetos:
O gerente de projetos é fraco como comunicador – todo mundo diz, começando pelo guia PMBOK, que a comunicação no projeto é o trabalho principal do gerente de projetos. Se o líder do projeto comunica mal, então a equipe de projeto, o cliente e os outros principais stakeholders ficarão muito próximos de experimentar algum tipo de mal entendido. Pequenos mal entendidos – coisas como errar o horário de reuniões ou alocar um pedreido para pintar uma parede – são facilmente corrigidos, sem grandes alardes. Entretanto, há erros capazes de causar grandes problemas. Imagine que uma equipe, cujo trabalho é vital para o projeto nesse momento, começa a ter problemas de vários tipos. O normal seria chamar o supervisor técnico da equipe para por ordem na casa, mas, por um desses enganos inadmissíveis, o gerente de projetos havia permitido que esse supervisor entrasse em férias. E agora, José? Os grandes desentendimentos podem ser catastróficos. Estava no cronograma, que aquela equipe teria um trabalho importante naquele momento, e que seria igualmente importante ter o supervisor presente. Por que o gerente de projetos não prestou atenção a esse “detalhe”, quando liberou as férias do supervisor? Um mal entendido pode ser causado pelo envio de informações equivocadas. Mas, por outro lado, pode ser causada por não ouvir, ou melhor, não perceber algo que está disponível. A comunicação acontece nos dois sentidos. Precisa estar ligado, senhor gerente de projetos.
As reuniões estão sendo negligenciadas – em um projeto as reuniões precisam acontecer de forma regular. As reuniões são, especialmente, necessárias para vários tipos de atualizações – de escopo, de requisitos, do cronograma, do orçamento – que precisam ser consideradas à medida que o projeto avança. Sempre que possível, as reuniões não precisam, ou melhor, não devem ser longas. Devem levar o tempo que for necessário para comunicar o que precisa ser comunicado, de forma clara e objetiva. Se existe negligência em relação a regularidade das reuniões temos um sintoma que mostra que o gerente de projetos é fraco como comunicador. Não precisa ser um “expert” para saber que a equipe de projetos precisa estar atualizada, que todos precisam saber o que está acontecendo, que é importante que todos estejam na mesma página do projeto.
Os requisitos do projeto estão mal definidos – esse é outro grave problema e mais comum do que se imagina. A questão é que os requisitos são a base sobre a qual se constrói o escopo do projeto, e se não estão corretos ou estão incompletos, o que dá no mesmo, a execução do escopo do projeto não produz o resultado desejado pelo cliente. E isso é péssimo, um verdadeiro desperdício. A frustração será de todos, não importando quem cometeu o erro! O gerente de projetos precisa ter a confirmação dos requisitos do projeto – em documentos validados e aprovados - para poder, na etapa de planejamento, definir a EAP (estrutura analítica do projeto) que efetivamente produza o produto ou o serviço que o cliente deseja. É vital que o cliente aprove formalmente os requisitos do projeto antes que o planejamento seja iniciado. Isso evita um grande, ou melhor, um enorme mal entendido.
 
Evitar mal entendidos é uma parte importante da boa comunicação. Afinal de contas, retrabalhos são custosos e acabam consumindo recursos e uma parcela do tempo valioso do projeto. Um bom profissional precisará evitar mal entendidos que perturbam o bom andamento do projeto e corroem a sua credibilidade como gerente do projeto.
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sábado, 10 de outubro de 2015

Um Case de Sucesso Real de Automação de Marketing

Aqui vai uma coisa diferente, mas muito interessante: A automação de marketing. Uma abordagem que inclui soluções que integram dashboards, tracking de sites, publicação e monitoramento de mídias sociais, SEO, além de uma robusta ferramenta de e-mails com workflows, usada para a nutrição de leads.

As soluções completas e de alto desempenho de automação de marketing costumam custar mais caro, o que é até natural. Parece que havia ainda uma dúvida se esse tipo de solução funcionaria para as empresas no Brasil. Será que sim, será que não? Para conhecer a resposta, acesse o artigo “Um Case de Sucesso Real de Automação de Marketing” no hubspot e conheça mais uma “estratégia de marketing que as pessoas gostam”.
 
O que parece é que toda essa “inteligência de marketing” é baseada em saber o que cada um de nós faz, sem a nossa autorização. Para saber mais sobre isso leia o artigo “A nova indústria da espionagem explora o consumo”, publicado no portal EXAME.COM.

O meu questionamento é simples: - Por que eu tenho que fornecer informações pessoais para alguém que vai fazer uso comercial dessas informações e não ganhar nada com isso? E aqui estou me referindo a nós usuários que não ganhamos nada, nenhum centavo, com isso. Se as informações são minhas, porque são sobre mim, eu deveria ser perguntado se um terceiro pode acessá-las, usá-las e ganhar dinheiro com elas. Eu deveria ter o direito a dizer sim ou não. Se não, nada feito. Se sim, seria uma questão de preço, de quanto eu receberia por prestar esse valioso serviço. Nada mais justo, certo? Bem, me parece que a resposta tem sido não. As empresas usam e abusam do seu poder sobre nós usuários. Como um adulto fala para uma criança, elas dizem: - “Eu faço isso – espiono todos os seus passos para saber o que você faz e gosta, e prever as suas preferências futuras – para poder servi-lo melhor, criança ingênua”.  É isso aí! Parece que o “grande irmão” já está entre nós há muito tempo.

Glossário:

Dashboard – é um painel único de indicadores e gráficos de fácil acesso, manuseio e visualização, com os dados necessários para otimizar uma tomada de decisões. É usado para criar os relatórios de operação do SEO.

Tracking de sites – alguns sites profissionais usam ferramentas de software de rastreamento, que monitoram o comportamento dos usuários na Internet (registrando por onde navegam, quanto tempo permanecem, o que fazem). Isso possibilita um maior conhecimento do perfil dos usuários (clientes e potenciais clientes). O que se deseja é melhorar os resultados das empresas (por exemplo, mais vendas) com ações que agradem os usuários, tendo como base o conhecimento do comportamento dos mesmos. Embora isso seja moralmente incorreto, por constituir violação de privacidade, não vi uma lei que claramente proíba o uso de tal ferramenta. Esses programas, uma espécie de bisbilhoteiro digital, são espiões do comportamento do usuário que agem de forma escondida, sem pedir qualquer tipo de autorização para quem é vigiado (todos nós que navegamos na Internet).  A legislação sobre a Internet ainda está sendo criada, entretanto, já há ações na justiça brasileira objetivando o pagamento de indenização por danos morais coletivos em razão de coleta “indiscriminada” de dados dos cidadãos brasileiros, feita por meio do Google Street View e do extinto Google Buzz.

SEO (Search Engine Optimization) - é um conjunto de técnicas – que são materializadas em uma ferramenta de software – com o objetivo de tornar os sites das empresas mais amigáveis para os sites de busca (Google, Bing, Yahoo, dentre outros), trabalhando palavras-chave selecionadas no conteúdo do site. Alguns fornecedores de SEO: Alexa e Compete. Os sites de busca são hoje a principal fonte de procura de informações por todo o tipo de usuários da Internet.

Nutrição de leads – uma “Lead” é uma oportunidade de negócio para a empresa fornecedora. Pela definição clássica, essa “Lead” é alguém que cadastrou suas informações de contato (nome, email, tel., etc.) no site do fornecedor em troca de alguma coisa que recebeu, que pode ser, por exemplo, uma resposta para uma solicitação (de conteúdo, de avaliação, de pedidos de produto/serviço, etc). Nutrir essa “Lead” é, por exemplo, abordá-lo com informações sobre ofertas de produtos e serviços. A definição clássica só não explica como recebemos – todos nós usuários da Internet, quase todos os dias - ofertas de produtos e serviços de diversas empresas que nunca conhecemos, sem nunca ter fornecido nenhum dado pessoal.

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sábado, 3 de outubro de 2015

Kanban e Scrum – eBook Gratuito

Estava procurando algo diferente para tema do seu TCC? Bem, esse pode ser o tema certo para você.  Estou falando de Scrum e Kanban juntos!
 
 
Scrum e Kanban são dois métodos de desenvolvimento Ágil de software - os dois extremamente simples mas surpreendentemente poderosos quando falamos de desenvolvimento de software.
O ebook "Kanban e Scrum: Obtendo o melhor de ambos", de Henrik Kniberg e Mattias Skarin, mostra como o Kanban e o Scrum se relacionam, ou melhor, como podem funcionar juntos. Se você se interessou pela tema, entre no link e baixe o ebook.
Esse ebook inclui:
  • Kanban e Scrum em poucas palavras
  • Comparação do Kanban e Scrum e outros métodos Ágeis
  • Exemplos práticos e armadilhas
  • Desenhos e diagramas ilustrando o trabalho do dia-a-dia
  • Estudo de caso detalhado de uma implementação Kanban dentro de uma organização Scrum.
Baixe o ebook acessando o link abaixo ................>


Fonte: website da InfoQ http://www.infoq.com/br/about-us