Há
empresas ruins nesse mundo, com chefes ruins e equipes também ruins.
Infelizmente, essa é uma verdade da vida.
São
lugares onde se fica louco para sair porque ultrapassam os defeitos e
falhas que são, normalmente, encontradas nas organizações ditas normais. Sim,
como já dissemos aqui nesse blog por mais de uma vez, as organizações não são
perfeitas. Entretanto, existem organizações que são muito piores, no pior
sentido possível.
Em
primeiro lugar, é importante reconhecer que as tais organizações ruins são um antro
de chefes ditadores e funcionários puxa saco, em suma, gente desprezível que
ainda ocupa espaço nas empresas, notadamente nesse tipo de empresa.
Os
chefes ditadores costumam oprimir seus colaboradores, usando um vasto arsenal
de comportamentos destrutivos como intimidação, assédio sexual e comentários
racistas. Esses chefes ditadores preferem manter suas equipes com excesso de trabalho
e adotam – sempre ou quase sempre - a prática da liderança através do medo. Isso
é, obviamente, um tipo de falsa liderança. Esses chefes ditadores não
reconhecem o trabalho dos outros, e costumam se apropriar de ideias alheias sem
a menor cerimônia e vergonha na cara. É comum, nesse tipo de ambiente de
trabalho, perceber que existem certos funcionários que são os preferidos e/ou
“queridinhos” do chefe. Essa turma acha que ser puxa saco facilita suas vidas
na organização. Então, eles e elas gastam mais tempo tentando agradar seus
chefes à qualquer preço do que realmente trabalhando e produzindo para a
empresa. O puxa saquismo funciona como uma ferramenta de sobrevivência nesse
tipo de empresa e também, se eventualmente surgir uma oportunidade, pode se
tornar uma espécie de escada que ajuda a subir na estrutura organizacional. -
“Quem sabe o chefinho não me recomenda para essa promoção?”, é o que pensam esses
detestáveis indivíduos.
Se
você deseja fazer bem o seu trabalho e contribuir para o verdadeiro crescimento
da organização não se sentirá nada bem tendo que conviver com equipes ruins,
formadas por funcionários igualmente ruins. Sim, com toda a certeza, as equipes
ruins também contribuem para a sensação de rejeição que as pessoas normais,
como eu e você, sentem quando precisam enfrentá-las. Sim, porque, afinal de
contas, trabalhar com equipes ruins é tal e qual um enfrentamento, que exaure, que suga energias, do tipo que te deixa psicologicamente ferido. Se, mesmo assim, você ainda insiste com a pretensão de fazer bem o seu trabalho, saiba que não aqui nesse ambiente, não com essas pessoas! Destaquei no post “Odeio Gente”, publicado em 03 de
junho de 2013, sobre o livro de LITTMAN J. e HERSHON, a seguinte afirmação dos
autores: “O trabalhador não sofre de estafa só por ter trabalhado em excesso –
ele se esgota por causa das pessoas”. Como se consegue suportar a insuportável
sensação de frustração e desânimo, cada dia mais presentes, quando se precisa trabalhar
com esses malévolos? Como essas torpes pessoas, quando ficam frente à frente
com um problema real que afeta a empresa, simplesmente olham para o outro lado
e não fazem nada? Como conseguem permanecer em estado de falta de vontade ou de
má vontade contínua? Eu, sinceramente, não sei dizer como! Mas, essas pessoas –
os funcionários ruins – não estão nem aí, não dão a mínima para os problemas da
empresa! Essas equipes ruins – sem qualquer espírito de grupo - são muito boas
para criar panelinhas, fofocar e até mesmo conspirar.
Se
você percebeu que está em uma dessas medíocres organizações é chegada a hora de
procurar um novo lugar para trabalhar. Não
se faz bons negócios com pessoas ruins.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Inclua seu comentário: