terça-feira, 26 de março de 2013
Gerenciamento do Tempo nos Cursos EaD
Uma pesquisa recente mostrou que a falta de tempo é o maior dentre todos os motivos para a evasão de estudantes nos cursos de educação à distância. Segundo o Relatório Analítico da Aprendizagem à Distância no Brasil (2010), entre as opções apresentadas aos alunos como possíveis motivos para a evasão, apenas uma se destacou, muitos pontos percentuais acima das demais: a falta de tempo, indicada por quase dois terços dos alunos que responderam à questão. E claramente mais problemática na educação básica do que na superior. O segundo motivo mais indicado foi a falta de dinheiro, por um terço dos entrevistados. O reconhecimento, pelos próprios alunos, de que eles não se dedicaram o quanto seria necessário também foi indicado por 22,5% dos alunos.
Com relação a questão da falta de tempo, um grande vilão do relatório acima citado, o que os estudantes dos cursos EaD poderiam fazer para minimizar esse problema? É justamente sobre a administração do tempo que vamos tratar neste post.
Se, por um lado, os cursos de educação à distância oferecem a flexibilidade que os torna efetivamente muito mais fáceis de acompanhar, através de aulas online via Internet, representam uma atividade à mais para o aluno/profissional que, muitas vezes tem dificuldade em gerir seu tempo, tendo que fazer verdadeiros malabarismos para atender seus compromissos profissionais e, não menos importante, estar com a sua família.
Uma pessoa se inscreve num curso de educação à distância com o objetivo acrescentar algo mais ao seu curriculum e, consequentemente, alavancar suas perspectivas de carreira, o que, geralmente, promove uma melhoria na vida desse indivíduo. Mas, para que isso ocorra de fato, o estudante precisa tratar seriamente o seu curso EaD e fazer uso eficaz do seu tempo.
Alocação de um número definido de horas - Embora o estudante não esteja fisicamente presente às aulas, um curso EaD muitas vezes requer a conclusão de trabalhos dentro de um prazo específico. Por isso, é importante que o aluno atribua um determinado número de horas, de preferência em todos os dias da semana, em que estará dedicado aos seus estudos. É óbvio que outros compromissos poderão atrapalhar o cumprimento à risca desse plano de estudos. Se isso acontecer, o estudante poderá se ver obrigado a estudar mais nos finais de semana para compensar os outros dias em que esteve atarefado com atividades não pertencentes ao curso EaD (trabalho, família, amigos, ...). Mas, sem nenhuma dúvida, para que o aluno possa evoluir dentro de curso EaD é necessário reservar uma quantidade adequada de tempo.
Gestão dos prazos – É típico, nos cursos EaD, que o aluno tenha que desenvolver atividades para as diferentes disciplinas estudadas. Esses trabalhos costumam ser artigos, relatórios ou listas de exercicios, que precisam ser feitos até uma certa data. Se o aluno não faz a atividade dentro do prazo definido, ele (ou ela) perde essa atividade e a nota correspondente. Portanto, é muito importante conhecer todos os prazos de entrega das atividades do curso EaD. Essa informação é, geralmente, disponibilizada nos portais e sites de aprendizagem dos cursos EaD, em calendários que costumam conter todas, ou quase todas, as datas de entrega das atividades do curso. É muito ruim para o estudante quando percebe que faltam apenas poucos dias para a entrega de uma determinada atividade que nem foi iniciada ainda. Não há nada pior do que lutar contra um prazo que tem apenas poucas horas para simplesmente expirar.
Usar o tempo livre de forma efetiva - Uma das vantagens da educação a distância é que os provedores de cursos on-line concedem ao aluno acesso aos seus portais e sites de educação à distância. Com isso o aluno poderá registrar-se a acessar o ambiente virtual de aprendizagem em qualquer hora ou lugar, bastanto ter um acesso à Internet em banda larga. Dessa forma, todos os intervalos de tempo livre poderáo ser melhor aproveitados, incluindo, por exemplo, intervalos de reuniões, esperas em aeroportos, horários de almoço, apenas para citar exemplos mais comuns. Se o estudante possui um notebook e um modem 3G (ou 4G), para acesso à Internet via rede móvel celular, poderá aproveitar o trajeto de uma viagem de ônibus, trem ou mesmo carro, se, obviamente, não estiver dirigindo o veículo. Para isso é necessário que o estudante dirija seu foco para o curso e seja disciplinado, sabendo que cada minuto conectado e estudando é importante para o aprendizado.
Ter tempo é uma questão de prioridade – É muito importante comunicar aos membros da família e até para alguns amigos mais próximos que o aluno não deve ser perturbado durante suas horas de estudo. Pois este é um momento importante de crescimento profissional e pessoal e, portanto, todos deverão respeitar isso. Será necessário ter disciplina e tratar seus estudos com seriedade. Vale a pena encontrar um espaço na casa onde se possa estar tranquilo, sem distrações, para poder desligar-se das outras coisas (que, sim, devem ficar para depois, com exceção dos casos de emergência), durante aquele período previamente definido para estudar (ler dicas anteriores).
Como vimos nesse post, os cursos de educação à distância oferecem uma enorme flexibilidade, mas, paradoxalmente, a maior causa de evasão desses cursos é a falta de tempo. Isso nos leva a concluir que, para ser bem sucedido, o aluno precisa aprender a gerenciar o seu tempo. Para isso é absolutamente necessário ter disciplina, ser organizado e estar motivado. Seguir as dicas mencionadas anteriormente pode ajudar bastante. Vale ainda mencionar que a gestão do tempo deve ser balanceada, objetivando manter o equilíbrio saudável entre trabalho, estudos, descanso, relaxamento e diversão.
Fonte: Censo EAD BR – Relatório Analítico da Aprendizagem à Distância no Brasil (2010). Censo ead.br / organização Associação Brasileira de Educação a Distância . -- São Paulo : Pearson Education do Brasil, 2010
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Gestão do Tempo; Educação à Distância
sexta-feira, 22 de março de 2013
O Alto Custo do Baixo Desempenho
Esse post é sobre uma pesquisa realizada pelo PMI (Project Management Institute), conhecida como PMI´s Pulse of the Profession. A ideia de tomar o “pulso da profissão” é a mesma de um médico quando examina seu paciente para entender o que está havendo com ele ou ela. O PMI´s Pulse of the Profession é um documento de 14 páginas, publicado em março de 2013, com um material muito rico e interessante e que será revisitado em outras ocasiões. No texto de abertura, assinado pelo presidente e CEO do PMI, Mark A. Langley, podemos encontrar as seguintes afirmações:
“Viajando pelo mundo defendendo o valor do gerenciamento de projetos, programas e portfólio com os líderes das organizações, em nome dos 700.000 stakeholders do PMI, ouvi um monte de executivos falar sobre estratégia e "iniciativas estratégicas" dentro de suas organizações. Eu achei interessante que nem sempre essas iniciativas estratégicas eram reconhecidas essencialmente como um projeto ou um programa, pois afinal todas as estratégias de mudança em uma organização ocorrem por meio de projetos e programas. Esperamos fornecer o contexto e fazer esta conexão através da pesquisa PMI´s Pulse of the Profession”.
Mais adiante Langley afirma que “os gerentes de projeto há muito perceberam o valor que a sua competência profissional oferece às organizações”. Ele cita a incorporação de práticas padronizadas para reduzir riscos, a insistência no engajamento ativo dos patrocinadores (sponsors) para atuar como defensores dos projetos e o investimento em certificações - com o suporte das empresas - para que os gerentes de projetos possam falar uma linguagem comum e, portanto, evitar o caos em um ambiente turbulento.
O presidente e CEO do PMI, ainda relata que: “Quando as organizações melhoram continuamente a execução de seus projetos e programas, elas obtêm sucesso. Mas quando os executivos de uma organização decidem subestimar o benefício do gerenciamento efetivo de projetos, programas e portfólios, para colocar em prática suas iniciativas estratégicas, eles acabam colocando importantes recursos da empresa (“dólares reais”) em risco, e talvez mais. A pesquisa PMI´s Pulse of the Profession mostra, consistente com outros estudos, que menos de dois terços dos projetos atendem seus objetivos e intenções de negócios (taxas de sucesso têm decrescido desde 2008), e cerca de 7 por cento falham completamente.
O fato é que os projetos fracassados desperdiçam o dinheiro de uma organização: para cada 1 bilhão de dólares gasto em um projeto fracassado, 135 milhões de dólares são perdidos para sempre ... irrecuperável. Portanto, se o projeto que falha é uma das iniciativas estratégicas cujos resultados deveriam impulsionar o sucesso da organização, esse projeto certamente terá um impacto financeiro negativo na empresa. E se os benefícios esperados não são alcançados, a vantagem competitiva poderá ser desperdiçada, as eficiências perdidas, e as organizações não poderão operar no ambiente de negócios de "fazer mais com menos".
A pesquisa PMI´s Pulse of the Profession mostra como as organizações de alto desempenho estão trabalhando para fazer tudo que podem para minimizar os riscos, melhorando
o resultado de seus projetos e programas. Noventa por cento dos projetos das organizações de alto desempenho conseguem cumprir as metas originais e as intenções de negócios. Por outro lado, esse número é apenas 34 por cento nas organizações de baixo desempenho.
E não se está falando apenas em escopo, tempo e orçamento. O foco das organizações de alto desempenho está na execução e no alinhamento, que implica em:
• Amadurecimento das práticas de gestão de portfólio de modo a encontrar o equilíbrio entre o investimento e o risco;
• Melhorar a agilidade organizacional para permitir flexibilidade e resposta rápida e;
• Medir os benefícios obtidos após o final de um projeto para verificar o retorno sobre o investimento”.
Como dissemos no início desse post, o PMI´s Pulse of the Profession é um relatório muito interessante e que será revisitado para aprofundar importantes questões do gerenciamento de projetos nas organizações.
Fonte: 2013 Project Management Institute, Inc. Pulse of the Profession™, March 2013.
Realizado desde 2006, o PMI´s Pulse of the Profession é a pesquisa anual global de gerenciamento de projetos profissionais. A pesquisa mostra as principais tendências para gestão de projetos, agora e no futuro. Ele apresenta uma pesquisa de mercado original que relata comentários e reflexões de gerentes de projetos, programas e portfólio, juntamente com uma análise de dados de terceiros. A mais recente edição do PMI´s Pulse of the Profession apresenta comentários e reflexões de cerca de 800 líderes de gestão de projetos e profissionais de toda a América do Norte, Ásia-Pacífico, Europa, Oriente Médio Médio e África (EMEA), América Latina e do Caribe.
segunda-feira, 18 de março de 2013
ERP na Nuvem (“ERP in the Cloud”, da Oracle)
O que é Cloud Computing? -
É importante esclarecer que cloud computing, ou computação em nuvem, não é uma tecnologia e sim um conceito em que a computação (processamento, armazenamento e software) está em algum lugar da rede e é acessada remotamente, via Internet (nuvem).
Alguns serviços usados no dia a dia são modelos de nuvem e ajudam a exemplificar o que significa o conceito. O e-mail é um deles. No desenho tradicional de computação, as mensagens dos usuários ficam salvas no software de e-mail, no seu computador. Em contrapartida, com os e-mails baseados em web (hotmail, gmail, Yahoo Mail, entre outros), é possível acessar a conta com todas as mensagens recebidas e enviadas (armazenadas em um servidor alheio) a qualquer hora e lugar, por meio da Internet. Aplicativos de edição de texto, planilhas, apresentação, edição de imagem e até softwares de gestão já migraram para esse modelo, como é o caso do sistema de gestão empresarial (ERP) da Oracle, o ERP in the Cloud. E não são apenas softwares que podem ser acessados remotamente pela nuvem. Os recursos de hardware (como processamento e armazenamento) também.
O ambiente de computação da nuvem é baseado em uma rede robusta de servidores, que podem ser virtuais ou físicos, ou um mix. Portanto, cloud computing hospeda as aplicações de cloud, ou seja, as que estão residentes na nuvem (cloud). Uma arquitetura em nuvem vai além de um grande grupo de computadores. Ela deve oferecer ainda infraestrutura de gerenciamento que inclua funções como provisionamento de recursos computacionais, balanceamento dinâmico e monitoração do desempenho. E ela pode ser caracterizada em três tipos: pública, privada e híbrida.
Pública, quando o serviço é prestado por um fornecedor de outsourcing, que hospeda toda a infraestrutura. Privada é quando essa infraestrutura é da empresa usuária. E híbrida, quando a composição do serviço é parte do usuário e parte em outsourcing. Mas o que é possível ganhar com essa arquitetura? Inúmeros são os benefícios que ela proporciona, a começar pelo melhor uso dos recursos computacionais, potencializando os conceitos de consolidação e virtualização. E o mais interessante: trata-se de um modelo que permite ao usuário adquirir tecnologias sob demanda, ou seja, na medida certa para o tamanho do negócio. Além disso, caso seja necessário, o serviço pode ser interrompido. É um conceito que traz no seu DNA a flexibilidade e a escalabilidade. Vale ressaltar que ele revolucionou a tecnologia da informação, impactando na forma de entregar, consumir e gerenciar tecnologia em todo o mundo. Criou um desenho diferenciado no mercado, que não tem volta. Não por acaso, os gastos com computação em nuvem estão crescendo mais rápido nas empresas do que os investimentos gerais de TI. “O desafio está lançado para os fabricantes de hardware e de software”, afirma o analista de Cloud do instituto de pesquisas Gartner, Ed Anderson. Ficar de fora da nuvem, portanto, não é recomendado, especialmente diante das previsões do avanço do conceito. É esperado que cloud computing cresça 19% em 2012, tornando-se uma indústria de 109 bilhões de dólares no mundo, comparado ao mercado de 91 bilhões de dólares de 2011, na avaliação do Gartner. Até 2016, segundo o instituto, a expectativa é que esse seja um negócio de 207 bilhões de dólares. Enquanto o crescimento esperado para o mercado global de TI é de 3%.
As Modalidades de Serviço na Nuvem -
Os serviços na nuvem são oferecidos em três modalidades: Software as a Service (SaaS), ou, software como serviço; Infrastructure as a Service (IaaS), ou infraestrutura como serviço; e Platform as a Service (PaaS), ou plataforma como serviço. Eles estão se tornando a cada dia mais atraentes.
• SaaS: aplicações entregues como serviço para usuários finais, por meio da internet;
• IaaS: servidores, armazenamento, redes e softwares associados entregues como serviço;
• PaaS: plataforma de desenvolvimento de aplicações entregue como serviço.
Portanto, é preciso estar atento, pois a entrega de software está mudando de um modelo de venda tradicional de licença, que realiza a implementação da aplicação on premise (no local), para o modelo de SaaS, adotado na nuvem. Enquanto isso, o investimento com hardware está saindo do modelo on premise para o off premise (remoto). No longo prazo, diz Anderson, o modelo de cloud criará novas oportunidades de otimização de despesas em TI. No mais recente relatório trimestral do Gartner sobre despesas de TI, o instituto de pesquisa pela primeira vez incluiu a computação em nuvem como categoria separada, proporcionando uma análise profunda das tendências atuais e futuras de gastos com cloud. O maior crescimento no mercado de nuvem em 2013 será em IaaS, em que é esperado crescimento de 41%, garante o instituto. Gestão e segurança são a segunda maior área de crescimento, devendo aumentar 27,2%. Em seguida, está PaaS, com 26,6%, SaaS, com 17,4%, e processos de negócios como serviço, com 15%.
Vantagens do ERP na Nuvem -
Sabemos que no coração do negócio de qualquer empresa bate um sistema de gestão empresarial (ERP). Ele é vital para que a empresa tenha o controle nas mãos e a visibilidade necessária ao seu crescimento. Com a computação em nuvem, adquirir essa tecnologia tornou-se mais prático, rápido e flexível, com a vantagem de garantir que o retorno desse investimento seja factível e acelerado. Muitas são as vantagens de adotar um ERP no modelo de computação em nuvem. Mas antes de fazê-lo, são importantes dois passos: avaliar o provedor, para garantir que o serviço atenda às expectativas do negócio com qualidade e também a solução. Esta deverá ser de grande credibilidade no mercado.
Análise Comparativa do TCO (On Premise X Cloud) -
A melhor solução será a que proporciona maior segurança de resultados, que ajudarão no sucesso dos negócios. Dessa forma, o melhor caminho é a tradição. Mais de 65 mil clientes em todo o mundo confiam nas completas soluções de aplicativos da Oracle para obter resultados melhores. Os aplicativos Oracle também oferecem amplas opções e um caminho seguro para que os clientes se beneficiem dos avanços tecnológicos mais recentes.
Fonte: White paper: Gestão na nuvem: Cloud computing tornou o ERP de classe mundial mais acessível, simples e sob medida para negócios de todos os portes. Saiba como obter competitividade e eficiência, sem grandes investimentos. MPL Corporate Software.
Para mais informações acesse: http://www.mpl.com.br/
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ERP; Cloud Computing; Tecnologia da Informação
quinta-feira, 14 de março de 2013
Entre o Caixão e o Discurso
Você está em um funeral. Quem você prefere ser: a pessoa que dá o elogio ou a pessoa deitada no caixão? Se - como muitos de nós - você diz que teme falar em público mais do que você tem medo da morte, então talvez você escolhesse o caixão.
O que significa que você terá grandes dificuldades para aproveitar o seguinte conselho: Uma grande parte do sucesso da carreira envolve saber como falar na frente de grupos.
Por quê? Porque ao falar você se torna visível. As pessoas lembrarão de você. Qual a melhor maneira de brilhar em entrevistas, em reuniões ou no chão de fábrica? Não seria se expressando com clareza, confiança, de forma coerente e concisa? Sim, é isso mesmo!
Se você fica aterrorizado quando precisa falar na frente de pessoas, precisa fazer algo à respeito.
É um fato da vida, algo absolutamente normal para a maioria de nós, ficar nervoso quando se tem que falar em público. Portanto, o seu primeiro trabalho é apenas aceitar esse fato. Você precisa encarar isso de frente e, de certa forma, colocar esse mêdo de lado, dando a ele uma prioridade menor.
Dica no. 1: Dê prioridade as preocupações e necessidades da sua audiência. Tente olhar para cada pessoa, uma de cada vez, e finja que está falando com uma só pessoa. Acima de tudo, você precisa mostrar o seu entusiasmo. O entusiasmo é a melhor maneira de envolver os ouvintes.
Você sabia que ao cometer um erro - tropeçando em suas palavras, esquecendo um ponto, etc – se souber lidar com a situação, poderá até atrair a simpativa da sua audiência? Sim, se você ao errar, tomar a decisão de respirar fundo, sorrir, pedir desculpas e seguir em frente.
Dica no. 2: A maioria das pessoas é como você (ou seja, elas escolheriam o caixão), e por isso elas respeitam alguém como você, que teve a coragem de vir para a frente e tentar dar o seu melhor. O seu público está do seu lado! Então, seja verdadeiro, cortês e comprometido.
Não se esqueça que você precisa cuidadosamente se preparar, verdadeira e profundamente, para saber do que você está falando. Mas isso não significa planejar uma apresentação abarrotada de detalhes. Ninguém gosta de discursos longos e entediantes. Você deve manter a sua apresentação o mais curta possível e simples o sufuciente para que seja absorvida ao máximo por sua audiência. Se alguém decide apresentar uma montanha de dados não está sendo positiva e acabará criando uma atmosfera de tédio e desconforto. Dois ou três pontos-chave são o que a maioria das pessoas consegue absorver de uma vez.
Não importando a área de atuação, saber articular seus pensamentos e falar bem em público é um componente essencial de sucesso. Participar de um treinamento é o pontapé inicial nesse jogo. Mas, a palavra chave é a prática.
Fonte: http://blog.nwjobs.com/careercenterblog/2013/02/why-you-need-to-become-a-decent-public-speaker.html
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Técnicas de Apresentação; Falar em público
sábado, 9 de março de 2013
Ensinar e aprender: verbos que caminham juntos
Atuando na área de consultoria e treinamento empresarial comportamental, a Alkindar Treinamentos busca trabalhar o ser integral, para que este, dia a dia, entre em contato com a essência que é. Através de sua expressão no mundo, a Alkindar estimula a auto-educação do treinando.
Para atingir este propósito, a Alkindar Treinamentos enfoca a importância da visão sistêmica, da eficaz comunicação interna e da vivência e aplicação da cultura do diálogo, que, em conjunto, representam o diferencial necessário a toda empresa que busca desenvolver-se e atingir excelentes resultados junto ao mercado.
Uma empresa que é parceira de seus clientes e acredita em um novo tempo, onde as empresas compreenderão que são co-responsáveis pelo desenvolvimento de seus colaboradores. Tempo este que terá como meta fundamental a auto-educação de cada individualidade. As organizações caminharão buscando olhar os profissionais em sua totalidade e acreditando que cada colaborador da empresa é um potencial agente de mudança na construção de um mundo mais saudável, isto a partir das mudanças geradas em si mesmo. Este mundo mais saudável é desejado e possível!
A Alkindar Treinamentos tem a convicção de que ensinar e aprender são verbos que caminham juntos. Trabalhamos para que ao percorrer a jornada da aprendizagem nós e nossos clientes sejamos estimulados a permanecer no percurso da educação e da transformação.
Sejamos bem vindos a este novo tempo!
Seja bem vindo ao portal da Alkíndar Escola de Líderes!
Para mais informações acesse: http://www.alkindar.com.br/treinamento/
segunda-feira, 4 de março de 2013
Um Gargalo em nossos Portos
Por conta dos grandes eventos que ocorrerão no país num futuro próximo, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, estava discutindo com meus alunos sobre projetos envolvendo melhorias na infraestrutura brasileira e as enormes dificuldades que o país enfrenta nessa área. Me lembro que o tema gerou um intenso debate. No dia 21 de fevereiro de 2013, portanto, há pouco tempo, a agência Reuters divulgou que estamos perdendo vendas de soja para os Estados Unidos em função do "congestionamento" nos nossos portos. Fico imaginando o tamanho do prejuízo que isso traz para o país e para todos nós, se pensarmos numa perspectiva mais ampla. Perda de dinheiro com os negócios diretos e indiretos, perda de confiança, perda de imagem, e tantas outras perdas.
Longe de buscar soluções milagrosas e com os pés no chão, o que pode ser dito sobre o assunto? Para obter respostas, pedi ajuda a um especialista na área de logística que gentilmente decidiu compartilhar suas impressões sobre esse caso. Este especialista é o professor e consultor Maricê Léo Balducci, professor de cursos de graduação e pós-graduação do Centro Paula Souza – FATEC Americana, que atua nas áreas de Tráfego e Trânsito , Modais de Transportes e Seguros Internacionais , Geografia dos Transportes e Planejamento, bem como, Gestão Estratégica de Negócios.
Os tópicos destacados pelo professor Maricê Léo Balducci são os seguintes:
• Perfil das nossas exportações - As commodities agrícolas são sazonais e os embarques ficam concentrados em alguns meses do ano. As operações são afetadas pelas chuvas e os sistemas de transporte muito requisitados em pequeno espaço de tempo;
• Os armazéns nas áreas portuárias foram dimensionados no século passado, eram proporcionais às embarcações e a velocidade das operações. Atualmente os navios são muito maiores, e por algumas vezes os estoques nas regiões portuárias são insuficientes para atender as embarcações;
• A urbanização nas regiões portuárias não permite ampliações nos armazéns e os acessos terrestres disputam as atividades normais da cidade com as dos portos, contribuindo para que a velocidade de recuperação dos estoques disponíveis para os navios seja inferior à demanda.
• Atualmente existe alta disponibilidade de embarcações no mundo devido a crise mundial e as encomendas de navios feitas antes de 2008, quando se acreditava que a demanda fosse estável e crescente. No entanto os fluxos dos nossos portos são unidirecionais, não existe carga de retorno para navios graneleiros e de containeres, somos importadores de containeres e exportamos muito pouco nesta modalidade e o inverso acontece com os graneleiros, o que faz com que sempre tenhamos que aproveitar os navios disponíveis ou requisitados para a nossa região.
A análise do professor Maricê Léo Balducci identifica as nossas falhas, mas também aponta para um caminho claro e objetivo de melhorias. É necessário desenvolver projetos que modernizem nossos portos tornando-os mais ágeis, ampliando sua capacidade de armazenamento, que melhorem a urbanização nas regiões portuárias, tudo isso para que possamos aproveitar ao máximo os navios disponíveis ou requisitados para a nossa região. Essas seriam, em linhas gerais, as ações que o país precisa tomar no presente para que daqui a 10 anos os problemas acima citados não mais aconteçam.
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Gerenciamento de Projetos,
Logística
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