A facilitação é um conjunto de técnicas utilizadas por um
líder ou facilitador para melhorar o funcionamento de um workshop ou uma
reunião da equipe de projeto. É claro que estamos falando do gerente de
projetos, que mais influencia do que manda, por não ter - na maioria das vezes - poder formal (não é o chefe direto) sobre os indivíduos
que estão trabalhando na equipe de projeto por ele (ou ela) gerenciada. Ser um bom facilitador, da
forma como vamos abordar nesse texto, ajudará o gerente de projetos na sua
posição de exercer influencia.
Os
benefícios da aplicação de técnicas de facilitação incluem:
• Eliminação
do efeito negativo da política interna e das lutas pelo poder que prejudicam o
processo de coleta de informações e ou resolução de problemas;
• Comunicação aprimorada entre os participantes da reunião ou do workshop;
• Participação equilibrada necessária para alcançar o consenso;
• Atividades bem feitas e necessárias para que o trabalho seja concluído com sucesso;
• Criatividade aprimorada e resolução de problemas em grupo;
• Maior facilidade e eficácia na resolução de conflitos;
• Maior compromisso com os resultados do workshop ou da reunião;
• Gerenciamento de expectativas;
• Definições aprimoradas dos requisitos de negócios.
• Comunicação aprimorada entre os participantes da reunião ou do workshop;
• Participação equilibrada necessária para alcançar o consenso;
• Atividades bem feitas e necessárias para que o trabalho seja concluído com sucesso;
• Criatividade aprimorada e resolução de problemas em grupo;
• Maior facilidade e eficácia na resolução de conflitos;
• Maior compromisso com os resultados do workshop ou da reunião;
• Gerenciamento de expectativas;
• Definições aprimoradas dos requisitos de negócios.
A facilitação é um processo de, ao mesmo tempo,
aproveitar o conhecimento dos participantes enquanto se gerencia o
comportamento dos mesmos para realizar um conjunto de objetivos predefinidos. A
facilitação está preocupada com o conteúdo do que está sendo tratado na reunião
ou no workshop (ou seja, as entregas do projeto) e, ao mesmo tempo, igualmente preocupada
como o processo usado para conduzir a reunião ou o workshop. Por conta dessa
dupla preocupação, é muito importante fornecer um ambiente que proporcione equilíbrio. As técnicas de facilitação são aplicações dos
princípios e conceitos de ciência da comunicação, psicologia comportamental e
dinâmica de grupo.
O JAD (“Joint Application Design”), o QFD (“Quality
Function Deployment”) e o VOC (“Voice of the Customer”) são exemplos de métodos
que usam a facilitação.
Um facilitador deve possuir uma variedade de habilidades
e conhecimentos que o capacitam a efetivamente realizar workshops e reuniões.
Existem seis grupos básicos de habilidades:
Liderança – inclui o planejamento e o gerenciamento de
projetos, as habilidades interpessoais, tomada de decisão e construção de
consenso, profissionalismo e asserção.
Análise e resolução de problemas – inclui a análise de causa
raiz, a análise de problemas, o questionamento, a coleta e análise de
informações (técnica de questionamento, “brainstorming” e “Nominal Group
Technique”).
Comunicação – inclui habilidades tanto verbais como não
verbais (o uso da linguagem corporal), o comando forte da linguagem falada da
equipe e da terminologia técnica relacionada ao produto ou a entrega.
Saber ouvir – inclui várias técnicas de memória e
feedback (por exemplo, escuta proativa), bem como compreender os conceitos de
filtragem.
Dinâmica de grupo – inclui a motivação, o gerenciamento
de conflitos, a tipografia de personalidade, a psicologia comportamental, e a construção
de equipes.
Técnico – inclui dominar conceitos, saber usar
ferramentas, ter conhecimento da indústria e do setor de negócios, compreender
as mudanças organizacionais e conhecer as técnicas de análise de sistemas sócio
culturais das organizações (“Organizational Assessment” ou avaliação organizacional,
análise DISC).
Em breve continuaremos com o tema da facilitação no nosso blog. É isso
aí! Até a próxima.
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Glossário:
JAD (Join Application Design): Metodologia criada pela
IBM do Canadá em 1977 para moderação de discussões de brainstorming acelerando
e consolidando o desenvolvimento de aplicações de sistemas de informação.
QFD (Quality Function Deployment): Método criado no Japão
em 1966 para transformar as demandas qualitativas dos usuários em parâmetros
quantitativos, e assim implantar as funções que formam a qualidade e implantar os
métodos necessários para alcançar um design de qualidade dos subsistemas e
componentes e, em última análise, para especificar os elementos do processo de
fabricação.
VOC (Voice of Customer): É um termo usado em negócios e TI
(Tecnologia da Informação) para descrever o processo detalhado de captura das
expectativas, preferências e aversões do cliente.
Organizational Assessment: Esta técnica analisa a cultura
estabelecida e os indicadores sobre quanto uma organização está pronta para
mudanças radicais na forma de fazer negócios, agora e no futuro. Geralmente,
inclui uma avaliação dos sistemas sociais para a empresa, que são a estrutura
para motivar, pagar e conduzir as pessoas a realizar um processo. Isso exclui
os sistemas técnicos.
Nominal Group Technique: É um processo de grupo
envolvendo identificação de problemas, geração de solução e tomada de decisão. Pode
ser usado em grupos de muitos tamanhos, que querem tomar sua decisão
rapidamente, como por uma votação, mas quer que as opiniões de todos sejam
levadas em consideração, em oposição à votação tradicional, onde somente o
maior grupo é considerado.
Análise DISC: É um modelo para examinar o comportamento
dos indivíduos em um determinado ambiente. Considera que existem quatro tipos
básicos de comportamentos previsíveis observados nas pessoas e tais respostas
comportamentais ocorrem a partir da combinação de duas dimensões: uma interna
(referente à percepção do poder pessoal no ambiente) e outra externa (percepção
da favorabilidade do ambiente). Como resultantes desta matriz temos os
seguintes fatores: Dominância (D), Influência (I), Estabilidade (S) e
Conformidade (C) (variações nestes termos podem ocorrer em função do
referencial utilizado).
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