sexta-feira, 11 de maio de 2012
ERP: 5 passos para uma implantação bem sucedida
Vamos então descrever os passos 3 e 4 para a implantação bem sucedida de um ERP:
3-Preparar a mudança –
Mesmo quando uma mudança é boa, ela não deixa de ser estressante. E é por isso que quanto mais a organização se preparar para a mudança, incluindo a equipe executiva, funcionários, fornecedores e até mesmo os clientes, melhor será a implantação do ERP na empresa.
Os altos executivos podem se adaptar mais facilmente ao novo sistema, porque em muitos casos, seu trabalho será acessar relatórios e métricas fornecidas pelo sistema. Já os profissionais de TI podem também se adaptar facilmente por compreender a tecnologia. Entretanto, os demais colaboradores, aqueles que são chamados de usuários finais, terão, certamente, dificuldades muito maiores. As pessoas com uma inércia muito grande para a mudança podem prejudicar a implantação de um ERP e. por conta disso, recomenda-se fazer reuniões de avaliação das práticas atuais de forma a encontrar a melhor maneira de facilitar a mudança na organização.
Há muitas maneiras eficazes de fazer os colaboradores comprarem a nova idéia do ERP, sendo a melhor de todas a boa comunicação. É imperativo que os funcionários entendam que as mudanças agregarão maior valor para a organização como um todo. É importante a discussão aberta sobre as mudanças, de como os processos serão otimizados, sobre as melhorias trazidas por essa mudança, enfim como tudo isso pode aumentar a saúde da empresa. A empresa será melhor também para os colaboradores, com a criação de novas oportunidades em função do crescimento da empresa à partir dessa mudança.
4-Obter suporte da alta direção –
O apoio e envolvimento da alta direção na seleção do ERP e na implantação do projeto é vital. É papel da alta direção criar uma visão para o sucesso, motivando a equipe do projeto e, principalmente, os gerentes de linha (ou funcionais) e colaboradores da empresa. Não se pode perder de vista, que a equipe de implantação do ERP pode, e deve, fazer recomendações, mas quem toma as decisões é a alta direção da organização. Como em muitas outras coisas numa empresa, um projeto de ERP sem o apoio ativo da alta direção pode rapidamente ir por água abaixo e fracassar. Além disso, se esse apoio não for bem visível, é comum que o projeto experimente mais resistência ainda.
Algumas empresas cometem o erro de deixar a escolha do ERP e sua implantação a carga de gerentes de nível intermediário ( nível operacional, apenas) ou com o pessoal de tecnologia de informação, entendendo que trata-se apenas de mais uma atividade técnica. Isso pode deixar a empresa em uma posição de risco, se esses gerentes não tiverem o conhecimento adequado sobre os planos de longo prazo da empresa, e as reais necessidades estratégicas que o ERP deve ser capaz de atender.
Sem apoio da alta direção pode ocorrer que:
- O ERP não atenda efetivamente as necessidades estratégicas da empresa, nem no presente e, muito menos, no futuro;
- Que a obtenção de recursos humanos e materiais seja mais difícil;
- Que os gerentes de linha – normalmente focados apenas em suas áreas funcionais – não deixem suas zonas de conforto e se comprometam com o projeto de implantação do ERP
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