segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Invenções que Mudarão a Vida das Pessoas no Futuro
Uma lista de 32 invenções que mudaria a vida das pessoas no futuro foi publicada pela The New York Times em junho de 2012. Desse grupo, escolhi 6 invenções para esse post. Vamos a elas!
- Tecido Elétrico -
Físicos da Universidade de Wake Forest desenvolveram um tecido que funciona como uma tomada de recarga elétrica. Se você usa uma camisa com esse tecido, ele converte diferenças sutis de temperatura em toda a extensão da roupa (por exemplo, de seu punho a axila) em eletricidade. E porque as diferentes partes de sua camisa podem variar cerca de 10 graus, você poderia, por exemplo, ser capaz de ligar o seu leitor de MP3. De acordo com o criador do tecido, David Carroll, um aparêlho celular revestido com o material poderia aumentar a carga da bateria do telefone de 10 a 15 por cento ao longo de oito horas, usando o calor absorvido no bolso da calça do usuário.
- Reduzindo os Engarrafamentos -
Engarrafamentos podem se originar de situações muito simples. Um motorista fica muito perto do outro e pisa no freio, assim como o motorista que vem a seguir, e, por sua vez, o outro motorista que vem atrás dele, e dessa forma, muito em breve, o primeiro motorista que diminui a velocidade envia uma onda de choque do tipo “stop and go” pela rodovia. Um estudo feito num sistema que simula a condução dos veículos, descobriu que o comportamento dos motoristas leva a rodovia a uma situação de turbulência. Por conta disso, os modeladores de tráfego (especialistas e pesquisadores do tema) vêem o “Adaptive Cruise Control” (ACC) - que mantém automaticamente uma distância pré-fixada do veículo em relação aos carros da frente e de trás - como a chave para o alívio dos congestionamentos. Foi verificado em simulações que, se vinte por cento de veículos em uma estrada são equipados com o ACC avançado, muitos congestionamentos poderiam ser evitados simplesmente com o estabelecimento de velocidades de harmonização e reações mais suaves por parte dos motoristas. Estudos apontam que o tempo de viagem acumulado cairá 37,5% quando um quarto dos veículos em uma estrada for equipado com ACCs avançados. Em 2017, cerca de 6,9 milhões carros sairão de fábrica com ACCs.
- Viajando de Metrô e Jogando Videogame -
O designer industrial Qian Jiang concebeu uma alça de metrô – dessas que existem nos trens de metrô, para os passageiros em pé se segurarem durante a viagem - que também é um videogame. Ao invés de joystick, essa alça/videogame tem um botão de cada lado que o passageiro empurra com o polegar, possibilitando o controle de movimento e a ação no jogo. Jiang imagina que novos tipos de jogos poderiam ser criados, onde manter o equilíbrio enquanto o trem está em movimento é parte do desafio. A alça/videogame alerta o jogador/passageiro quando sua parada está se aproximando.
- Os Brinquedões do Futuro -
Dois psicólogos noruegueses - Leif Kennair e Ellen Sandseter - chegaram a conclusão que os playgrounds modernos são para os fracos. Em vez de curtas paredes de escalada, devem haver barras de macaco muito altas. Em vez de tubos de plástico de rastreamento (encontradas nas estruturas comumente chamadas de brinquedão), deve haver altas lâminas inclinadas, vigas de equilíbrio, além de balanços de corda. Tudo muito mais assustador e perigoso do que encontramos hoje em dia. A lógica que sustenta essa concepção mais arrojada de playground é que quanto mais se protege as crianças dos arranhões potenciais e tornozelos torcidos, mais despreparadas elas serão para os riscos reais da vida adulta, e menos conscientes elas ficarão sobre o mundo a sua volta. As idéias desses psicologos ganharam o apoio de especialistas em parques de diversão em ambos os lados do Atlântico. Uma empresa chamada Landscape Structures já oferece um novo brinquedo com uma parede de 10 metros de altura para ser escalada e que torce como uma fita de Mobius.
- Sensores para Dentes -
Cientistas na Universidade de Princeton e na Universidade de Tufts estão trabalhando em um sensor de dente super fino (uma espécie de tatuagem temporária) que envia um alerta quando detecta bactérias associadas com acúmulo de placa bacteriana, cárie ou infecção. O sensor também poderá notificar o dentista e marcar uma consulta. O sensor pode ter amplo uso: os pesquisadores já o estão usando para identificação de bactérias na saliva associada à úlcera gástrica e ao câncer. Se, por um lado, um sensor desse tipo não vai durar muito tempo na superfície de um dente, em função da escovação e da ação do fio dental, Michael McAlpine, líder do projeto, diz que os sensores serão suficientemente baratos para que uma pessoa possa substituí-los diariamente.
- Animal de Estimação Robot -
Acariciar um animal vivo tem sido conhecido por reduzir a pressão arterial e liberar uma enxurrada de humor e de endorfinas. Mas por várias razões – uma pessoa que está no trabalho, ou está em um hospital, ou o seu cônjuge é alérgico a cães – não pode ter sempre um animal de estimação por perto para melhorar a sua saúde mental. Assim, os pesquisadores da Universidade de British Columbia criaram algo chamado de "pele inteligente." O tal ”animal de estimação robot” é estranho de aparência (essencialmente apenas alguns centímetros de pele falsa), mas seus sensores permitem a ele imitar a reação de um animal vivo, dependendo do que recebe de seu dono (que pode ser, por exemplo, um nervoso arranhão ou uma lenta e calma massagem). Assustador? Sim. mas efetivo.
Se você deseja conferir a lista completa de invenções basta acessar o seguinte link:
http://www.nytimes.com/interactive/2012/06/03/magazine/innovations-issue.html
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