sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Tendências no Ambiente de Trabalho em 2017

De acôrdo com o relatório The Broken Bridges of the Workplace, TINYpulse, 2017,  que indica várias tendências no ambiente de trabalho, muitas das pontes que existiam (e que nos faziam atravessar as situações do dia a dia) em nosso local de trabalho foram quebradas.  

Logo de saída, o relatório – contendo respostas de colaboradores de mais de 1.000 organizações em todo o planeta - afirma que “o engajamento dos funcionários é um enigma completo. Sua natureza intangível é difícil de definir, o que torna ainda mais difícil identificar os fatores que compõem esse conceito complexo”.

Um estudo recente observou que 48% dos líderes empresariais classificam o engajamento dos funcionários como uma prioridade muito importante para sua organização.

Depois de rever mais de um milhão de respostas de funcionários que responderam anonimamente ao questionário de pesquisa da TINYpulse, constatou-se que a cultura organizacional e os colegas desempenham um papel vital, enquanto a falta de reconhecimento e as oportunidades de desenvolvimento profissional desperdiçam qualquer progresso feito para uma experiência de trabalho positiva.

Aqui estão, segundo o relatório mencionado, as seis principais tendências que afetam o mundo do trabalho de hoje:

A cultura invisível reina suprema: os principais fatores relacionados à felicidade dos funcionários se tornam intangíveis, tais como relacionamentos interpessoais, cultura e ambiente de trabalho. Benefícios, equilíbrio entre vida profissional e horários flexíveis, surpreendentemente, não têm um forte impacto na felicidade dos funcionários.

 
Uma rede desconectada dos colegas: apenas 24% dos funcionários se sentem conectados aos seus colegas - 11% menos do que no ano passado.


O reconhecimento dos empregados está piorando: apenas um em cada quatro funcionários sente-se valorizado no trabalho – um valor 16% mais baixo quando comparado a pesquisa do ano passado - porque os gerentes estão atrasados ​​em seus esforços de reconhecimento.

A falta de transparência leva à falta de crescimento profissional: há uma lacuna surpreendente entre as perspectivas de funcionários e gerentes. 25% dos funcionários acreditam que a administração é muito transparente e 26% vêm oportunidades adequadas de crescimento. Para os gerentes, esses números são quase duplicados.

As avaliações de desempenho ainda são escassas: 79% dos funcionários não pensam que o processo de revisão de desempenho da organização é muito bom. E o principal fator que está causando isso é a falta de crescimento profissional.

O elo surpreendente entre o envolvimento e o desempenho dos funcionários: as empresas que passaram das avaliações anuais para as avaliaões mais frequentes do desempenho de seus funcionários notaram que seus colaboradores se sentem mais valorizados e isso melhora seu desempenho. Da mesma forma, isso faz os funcionários atribuir notas mais altas para o indicador transparência no gerenciamento.

O relatório recomenda, em função dos resultados apurados, que as empresas:

·         Façam medições consistentes sobre como seus empregados se sentem sobre a cultura da empresa;

·         Estabeleçam mais atividades de construção de equipes na organização para construir pontes entre os colegas através de todos os departamentos;

·         Devem reconhecer os empregados por seu esforço e dar um passo à frente implementando um programa de reconhecimento para que o esforço dos colaboradores não passe despercebido;

·         Devem sentar com os empregados e trabalhar com eles para mapear seus caminhos de carreira;

·         Devem investir nas oportunidades de desenvolvimento internas e externas para garantir crescimento profissional;

·         Devem ter reuniões individuais e regulares com cada empregado, com tempo adequado, para fornecer feedback valioso sobre o seu desempenho.

 É isso aí. Até a próxima.

Fonte: The Broken Bridges of the Workplace, TINYpulse, 2017

Disponível em < https://www.tinypulse.com/hubfs/whitepaper/TINYpulse-2017-Employee-Engagement-Report-Broken-Bridges-of-the-Workplace.pdf>

Acesso em 12 ago. 2017.

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