quinta-feira, 18 de abril de 2013

As Barreiras da Comunicação

"Além dos ruídos (fatores que podem distorcer uma mensagem), outro fator que pode impedir que as comunicações sejam bem-sucedidas, são as chamadas “barreiras”.
Barreiras são restrições ou limitações que ocorrem dentro ou entre as etapas do processo de comunicação, fazendo com que nem todo sinal emitido pela fonte percorra livremente o processo de modo a chegar incólume a seu destino. O sinal pode sofrer perdas, mutilações, distorções, como também sofrer ruídos, interferências, vazamentos e, ainda, ampliações ou desvios. (CHIAVENATO, 2005, p. 426). 
Pode-se distinguir três tipos de barreiras à comunicação humana, a saber:
Barreiras pessoais: são as interferências que decorrem das limitações, emoções e valores humanos de cada pessoa. As barreiras pessoais podem limitar ou distorcer as comunicações com outras pessoas.

Barreiras físicas: são as interferências que ocorrem no ambiente em que acontece o processo de comunicação. Um evento que possa distrair, uma porta que se abre no decorrer da aula, a distância física entre as pessoas etc.

Barreiras semânticas: são as limitações ou distorções decorrentes dos símbolos por meio dos quais a comunicação é feita. As palavras ou outras formas de comunicação – como gestos, sinais, símbolos, etc. – podem ter diferentes sentidos para as pessoas envolvidas no processo e podem distorcer significados.
Estes três tipos de barreiras podem ocorrer simultaneamente, fazendo com que a mensagem seja filtrada, bloqueada ou distorcida. A figura abaixo mostra como funcionam as barreiras humanas.


Como exemplo de barreiras, pode-se citar: ideias preconcebidas, interpretações pessoais, preconceitos pessoais, inabilidade de comunicação, dificuldade com o idioma, pressa ou urgência, desatenção ou negligencia, desinteresse, outros interesses prioritários, emoção ou conflito, laconismo ou superficialidade, motivação, etc.
Sendo assim, pode-se dizer que eliminar as barreiras é o primeiro passo para que haja uma comunicação saudável e uma troca de informações de qualidade dentro do ambiente organizacional. Para que isso seja possível, deve-se cultivar a comunicação aberta e franca entre os colaboradores".

Fonte: Extraído do Trabalho de Conclusão de Curso de Daniele Arine Castilho (fevereiro/2013). Curso MBA em Gestão de Projetos da Faculdade Anhanguera de Campinas - unidade 2 (FAC2).

Referências Bibliográficas:
CHIAVENATO, I.. Administração nos Novos Tempos. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

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