segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Chefes Ruins e Manipuladores!

Chefes ruins e manipuladores usam muitas estratégias diferentes para se comunicar, mas a intenção é sempre a mesma: fazer com que o empregado, seu subordinado, priorize os interesses do chefe, podendo estes ser coincidentes ou não com os interesses da empresa. 



Ninguém gosta de trabalhar em um ambiente tóxico que está sendo manipulado pelo chefe. Ninguém gosta de trabalhar sem saber o que está acontecendo. Para que estamos fazendo isso? Qual a meta desse trimestre que temos que alcançar? Como estão os nossos resultados? Como estamos em relação aos concorrentes? Se o chefe mente, omite ou manipula a verdade, isso não é nada bom.

Há chefes que mentem para seus subordinados achando que estão mantendo todos “bem protegidos”, sabendo apenas o mínimo necessário. Como se a verdade fosse uma coisa ruim, da qual as pessoas precisam se proteger. Sim, são eles (e elas) que decidem sobre o que está incluso nesse tal mínimo necessário que é permitido conhecer. Com isso eles (e elas) se sentem poderosos, pois fazem parte do seleto grupo de privilegiados detentores das informações “confidenciais”. Sim, é evidente que existem informações confidenciais que devem ser mantidas em sigilo. Mas, nem tudo pertence a essa classe de informações. É um lance de poder mesmo!

Há chefes que cometem o erro de filtrar informações para a própria empresa que lhes paga os salários. Essa omissão da verdade, ou comunicação de uma verdade parcial, funciona como uma defesa para o chefe mentiroso, quando acontece de certos resultados não favoráveis serem propositalmente omitidos. Esse tipo de comportamento coloca a empresa em risco, com potencial de causar danos significativos.

Há um perigo iminente quando se trabalha com chefes que “estão sempre certos”, que usam “espiões” no ambiente de trabalho, que são injustos e/ou são mentirosos descarados. 

Há chefes que nunca admitem que estão errados. Eles (e elas) estão sempre botando a culpa, por seus erros, em outra coisa ou pessoa. A culpa pode ser do mercado, da equipe, ou qualquer outra coisa, menos deles. Esse comportamento transmite uma mensagem negativa que constrange os funcionários.

Há chefes com dificuldades de se comunicar e que desconfiam da própria sombra. Esses indivíduos costumam usar espiões, outros funcionários que se prestam ao papel de relatar tudo que acontece para o chefe. Essa prática de utilizar dedos duros e zelosos espiões acaba criando um clima de desconfiança e medo, além de demonstrar insegurança do próprio chefe.

Há chefes injustos, que cultivam favoritismos, por eles (e elas) tratados como animais de estimação. Esses pets favoritos do chefe recebem tratamento especial, sejam eles melhores ou piores do que os outros colaboradores. Isso, não importa. É favoritismo puro e simples. A razão que torna alguém um pet favorito é muito variada, podendo ir do simples puxa-saquismo até a luxuriosa concessão de favores sexuais. Para esses chefes não existe essa do “onde se come o pão, não se come a carne”. Pra eles é “tudo que vier, tá valendo”. E ainda que “os fins justificam os meios”. Assim sendo, a regra magna dessa gente é: “primeiro eu, segundo eu e terceiro eu”. “Só existe justiça se for bom pra mim”, diria um desses chefes. Talvez a seguinte mensagem devesse vir impressa nos maços de cigarro: “os chefes injustos causam doenças e deveriam ser interditados pela saúde pública”.

Agora, nada mais duro e perigoso que trabalhar com um chefe que mente de forma desavergonhada. Esse é o tal chefe descaradamente mentiroso! O difícil é conseguir lidar com as mentiras do chefe de tal forma que isso não cause problemas. De novo, voltando ao começo do que estávamos falando, um chefe que mente pode fazê-lo para, sempre que necessário para ele (ou ela), colocar a culpa de seus próprios erros em outra pessoa, que pode ser o seu subordinado.

Um chefe controlador faria qualquer coisa para vencer e dominar, mesmo que isso signifique prejudicar seus próprios funcionários. Ele (ou ela) não está nem aí para seus subordinados. Como diz o ditado, “na briga entre o mar e o rochedo, quem se ferra é o marisco”. Saia de perto dessa briga por dominação de um chefe com essa característica. Por sua vez, um chefe manipulador pode fazer seu subordinado aceitar que a vida é assim mesmo e que por isso deve permanecer em um emprego ruim por muito mais tempo do que deveria. Quer saber? Para esse tipo de gente não existe outra saída. Se você não consegue ou não está disposto a conviver com essas criaturas de merda o melhor que tem a fazer é atualizar seu currículo e começar a procurar um novo emprego o mais rápido possível. É isso aí, até a próxima!


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