sábado, 28 de julho de 2012

Curso na VALE

Olá amigos da VALE de Corumbá, De pronto agradeço por sua gentileza, atenção e comprometimento nos dias que estivemos juntos no treinamento de técnicas de negociação. Foi muito bom para mim. Todos precisamos exercer com plenitude nossos papéis na vida. Fazer valer o que somos e como somos para nos sentirmos plenos. Sabemos que, muitas vezes, o simples é muito difícil. Tudo parece muito complicado para nós, seres humanos com dificuldade de nos comunicar e nos fazer entender. Mas, é assim mesmo que deve ser, e se no final conseguimos, nos sentimos vencedores. Não deixem de ler o belo poema de Drummond, com um pouco mais da sabedoria universal. Um abraço!!!
"Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projecções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade".
"Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional". Carlos Drummond de Andrade

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